quinta-feira, junho 30, 2011
Amnésia
"A memória pode mudar a forma de um quarto, ela pode mudar a cor de um carro. E as memórias podem ser distorcidas. Elas são apenas uma interpretação, não são um registro, e elas são irrelevantes se você tem os fatos. " (trecho do filme Amnésia).
quarta-feira, junho 29, 2011
O Guia do Mochileiro…
Muito além, nos confins inexplorados da região mais brega da Borda Ocidental desta Galáxia, há um pequeno sol amarelo e esquecido.
Girando em torno deste sol, a uma distância de cerca de 148 milhões de quilômetros, há um planetinha verde-azulado absolutamente insignificante, cujas formas de vida, descendentes de primatas, são tão extraordinariamente primitivas que ainda acham que relógios digitais são uma grande ideia.
Este planeta tem ― ou melhor, tinha ― o seguinte problema: a maioria de seus habitantes estava quase sempre infeliz. Foram sugeridas muitas soluções para esse problema, mas a maior parte delas dizia respeito basicamente à movimentação de pequenos pedaços de papel colorido com números impressos, o que é curioso, já que no geral não eram os tais pedaços de papel colorido que se sentiam infelizes.
E assim o problema continuava sem solução. Muitas pessoas eram más, e a maioria delas era muito infeliz, mesmo as que tinham relógios digitais.
Um número cada vez maior de pessoas acreditava que havia sido um erro terrível da espécie descer das árvores. Algumas diziam que até mesmo subir nas árvores tinha sido uma péssima ideia, e que ninguém jamais deveria ter saído do mar.
E, então, uma quinta-feira, quase dois mil anos depois que um homem foi pregado num pedaço de madeira por ter dito que seria ótimo se as pessoas fossem legais umas com as outras para variar, uma garota, sozinha numa pequena lanchonete em Rickmansworth, de repente compreendeu o que tinha dado errado todo esse tempo e finalmente descobriu como o mundo poderia se tornar um lugar bom e feliz. Desta vez estava tudo certo, ia funcionar, e ninguém teria que ser pregado em coisa nenhuma.
Infelizmente, porém, antes que ela pudesse telefonar para alguém e contar sua descoberta, aconteceu uma catástrofe terrível e idiota, e a ideia perdeu-se para todo o sempre.
Inicio do livro O Guia do Mochileiro das Galáxias de Douglas Adams – Volume 1 de uma trilogia de 5.
Girando em torno deste sol, a uma distância de cerca de 148 milhões de quilômetros, há um planetinha verde-azulado absolutamente insignificante, cujas formas de vida, descendentes de primatas, são tão extraordinariamente primitivas que ainda acham que relógios digitais são uma grande ideia.
Este planeta tem ― ou melhor, tinha ― o seguinte problema: a maioria de seus habitantes estava quase sempre infeliz. Foram sugeridas muitas soluções para esse problema, mas a maior parte delas dizia respeito basicamente à movimentação de pequenos pedaços de papel colorido com números impressos, o que é curioso, já que no geral não eram os tais pedaços de papel colorido que se sentiam infelizes.
E assim o problema continuava sem solução. Muitas pessoas eram más, e a maioria delas era muito infeliz, mesmo as que tinham relógios digitais.
Um número cada vez maior de pessoas acreditava que havia sido um erro terrível da espécie descer das árvores. Algumas diziam que até mesmo subir nas árvores tinha sido uma péssima ideia, e que ninguém jamais deveria ter saído do mar.
E, então, uma quinta-feira, quase dois mil anos depois que um homem foi pregado num pedaço de madeira por ter dito que seria ótimo se as pessoas fossem legais umas com as outras para variar, uma garota, sozinha numa pequena lanchonete em Rickmansworth, de repente compreendeu o que tinha dado errado todo esse tempo e finalmente descobriu como o mundo poderia se tornar um lugar bom e feliz. Desta vez estava tudo certo, ia funcionar, e ninguém teria que ser pregado em coisa nenhuma.
Infelizmente, porém, antes que ela pudesse telefonar para alguém e contar sua descoberta, aconteceu uma catástrofe terrível e idiota, e a ideia perdeu-se para todo o sempre.
Inicio do livro O Guia do Mochileiro das Galáxias de Douglas Adams – Volume 1 de uma trilogia de 5.
segunda-feira, junho 27, 2011
sábado, junho 25, 2011
Brasil: país certo com pessoas erradas?
Brasileiro, sempre teve mania de reclamar dos seus governantes.
Reclamava dos administradores das Sesmarias e das Capitanias Hereditárias; dos governadores gerais e dos imperadores.
Reclamava do presidente da velha República e da República velha, dos militares, do Sarney, de Collor, de Itamar, de FHC, Lula e agora da Dilma...
Não reclamaram de Tancredo Neves porque morreu antes da posse!
Mas o povo vai continuar a reclamar.
Sabe por quê?
Porque o problema não está nos deputados, senadores, presidente, governador, prefeito, funcionário...
O problema está naquele que reclama: você e eu; nós!
O problema está no brasileiro.
Afinal, o que se poderia esperar de um povo que sempre dá um jeitinho? Um povo que valoriza o esperto e não o sábio?
Um povo que aplaude o vencedor do Big Brother, mas não sabe o nome de um autor brasileiro?
Um povo que admira um pobre que ficou rico da noite para o dia? Ri quando consegue puxar TV a cabo do vizinho?
O que esperar de um povo que não sabe o que é pontualidade? Joga lixo na rua e reclama da sujeira?
O que esperar de um povo que não valoriza a leitura?
O que esperar de um povo que finge dormir quando um idoso entra no ônibus? Prioriza o carro e não o pedestre?
O que dizer de um povo que reclama para receber do governo livro didático gratuito para o filho (a) e não veem que esse aluno (a) deixa os livros todos os dias em casa e vai pra escola perturbar os que querem realmente estudar e aprender?
O problema do Brasil não são os políticos; são os brasileiros!
Os políticos não se elegeram, fomos nós que votamos neles!
Político não faz concurso, ganha votos: o seu e o meu!
Cada país tem a política que merece, pois sua política é reflexo do povo.
Esse problema tem uma solução há muito esquecida a educação. Porém estamos indo no caminho certo, com passos lentos, mas sempre evoluindo.
Reclamava dos administradores das Sesmarias e das Capitanias Hereditárias; dos governadores gerais e dos imperadores.
Reclamava do presidente da velha República e da República velha, dos militares, do Sarney, de Collor, de Itamar, de FHC, Lula e agora da Dilma...
Não reclamaram de Tancredo Neves porque morreu antes da posse!
Mas o povo vai continuar a reclamar.
Sabe por quê?
Porque o problema não está nos deputados, senadores, presidente, governador, prefeito, funcionário...
O problema está naquele que reclama: você e eu; nós!
O problema está no brasileiro.
Afinal, o que se poderia esperar de um povo que sempre dá um jeitinho? Um povo que valoriza o esperto e não o sábio?
Um povo que aplaude o vencedor do Big Brother, mas não sabe o nome de um autor brasileiro?
Um povo que admira um pobre que ficou rico da noite para o dia? Ri quando consegue puxar TV a cabo do vizinho?
O que esperar de um povo que não sabe o que é pontualidade? Joga lixo na rua e reclama da sujeira?
O que esperar de um povo que não valoriza a leitura?
O que esperar de um povo que finge dormir quando um idoso entra no ônibus? Prioriza o carro e não o pedestre?
O que dizer de um povo que reclama para receber do governo livro didático gratuito para o filho (a) e não veem que esse aluno (a) deixa os livros todos os dias em casa e vai pra escola perturbar os que querem realmente estudar e aprender?
O problema do Brasil não são os políticos; são os brasileiros!
Os políticos não se elegeram, fomos nós que votamos neles!
Político não faz concurso, ganha votos: o seu e o meu!
Cada país tem a política que merece, pois sua política é reflexo do povo.
Esse problema tem uma solução há muito esquecida a educação. Porém estamos indo no caminho certo, com passos lentos, mas sempre evoluindo.
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