segunda-feira, outubro 31, 2011

Quer resistir a uma tentação? Ser racional nem sempre funciona

conscienciaO que você faria se estivesse de dieta e se deparasse com um donut enorme de chocolate fresquinho? Ou se estivesse se tratando contra o alcoolismo e alguém lhe oferecesse a melhor bebida do mundo? A melhor coisa a fazer seria ser racional e parar para pensar nos seus objetivos, certo? Pois isso nem sempre funciona – pelo menos segundo um estudo da Kellogg School of Management, da Universidade Northwestern (EUA), publicado recentemente no jornal Psychological Science.
Segundo os pesquisadores, as pessoas tendem a pensar que a racionalidade é oposta aos desejos proibidos e pode vencê-lo se nos esforçarmos. Mas eles descobriram que nem sempre é assim – e que o seu pensamento pode jogar no time da tentação em algumas situações.
O resultado pode ser surpreendente, mas a literatura científica envolvendo tentações e prazeres também é bastante contraditória. Um lado defende que a presença da tentação distorce a cognição de modo a provocar o comportamento impulsivo. Outro diz que as tentações na verdade fortalecem os processos que promovem o autocontrole. Loran Nordgren e Eileen Chou, líderes da pesquisa, resolveram colocar essas duas vertentes à prova. Segundo Loran Nordgren, o grande problema é que os dois lados deixam de fora um fator importantíssimo: a interação entre a tentação e o chamado “estado visceral” (fome, sede, desejo sexual, saciedade e desejo), que determina se os processos cognitivos serão orientados em relação ao comportamento impulsivo ou ao autocontrole.
Os experimentos testaram, então, diferentes mecanismos cognitivos, incluindo a atenção e a “avaliação motivada” (o quanto nos preocupamos com algo, dependendo das recompensas) para ver como eles foram afetados pela tentação. Para um dos testes, foram recrutados 49 estudantes do sexo masculino que tinham namoradas. Parte deles tiveram que assistir a um filme erótico que os deixou em um estado que os cientistas consideraram excitado ou “quente”; os outros assistiram à gravação de um desfile de moda, criando um estado “frio”. Os pesquisadores, em seguida, lhes mostraram imagens de mulheres atraentes e observaram por quanto tempo eles olharam para elas. O procedimento foi repetido uma semana depois, mas com uma diferença: desta vez, foi dito aos voluntários que as mulheres das fotos eram estudantes solteiras e disponíveis – ou seja, eram “tentações”. Resultado: os homens em estado excitado olhavam as fotos por mais tempo. Neste caso, mais tentação promoveu menos fidelidade quando somado a uma situação em que já estavam num estado mental mais “quente”. Já os homens em estado “frio” fizeram o oposto: olharam por menos tempo para elas.
Em um segundo teste, 53 fumantes foram instruídos a fumar imediatamente antes do experimento, enquanto o resto se absteve por três horas. Em seguida, ambos os grupos – os saciados e os não saciados – avaliaram o prazer de fumar, mostrando o quanto eles valorizavam os cigarros. Numa segunda fase, repetiram-se as mesmas condições e as mesmas perguntas, mas todos tiveram que fazer uma escolha: esperar 40 minutos para fumar e ganhar 3 euros ou fumar imediatamente e não ganhar nada. Resultado: os fumantes saciados adiaram a gratificação mais facilmente – e também deram uma avaliação inferior ao prazer de fumar em relação à primeira vez, enquanto aqueles que estavam com vontade de fumar o classificaram como superior a antes. O grupo “frio”, ou saciado, se deu razões para esperar; o “quente”, para se entregar.
Razão x paixão
Segundo os pesquisadores, as pessoas têm a tendência de pensar que a razão sempre serve a interesses de longo prazo e a paixão serve a gratificações imediatas – algo como o anjinho em um ombro e o diabinho no outro. Então, quando você está com fome ou com certas vontades (no estado “quente”, digamos), você acaba ignorando o anjo e sucumbindo ao diabinho.
O estudo sugere, porém, que não é sempre assim: “Necessidade ou desejo corrompem os processos cognitivos que ajudam você a interromper esse comportamento”, explica Nordgren. “Quando você está desejando algo e sendo tentado, a sua racionalização sucumbe. Assim, em um estado quente, você tem o diabinho em ambos os ombros.” Então, meu chapa, nem adianta muito contar com o seu cérebro para ajudá-lo a tomar um decisão. O ideal é fugir da situação, mesmo.
Visto em: Super Interessante

domingo, outubro 30, 2011

After all the time…


The XX – Infinity
After all the time
After you
Had you seen me with someone new
Hanging so high for your return
But the stillness is a burn
Had I seen it in your eyes
There'd have been no try after try
Your leaving had no goodbye
Had I just seen one in your eyes
I can't give it up
To someone elses touch
Because I care too much
Could you tell
I was left lost and lonely
Could you tell
Things ain't worked out my way
Wish the best for you
Wish the best for me
Wished for infinity
If that ain't me
Give it up
I can't give it up
I can't give it up
To someone elses touch
Because I care too much
Give it up
I can't give it up

segunda-feira, outubro 24, 2011

2012 não é o fim do calendário maia, e nem o fim do mundo. Pelo menos os maias não disseram nada disso...

Um senhor, chamado José Arguelles, trabalhou num livro, entre 1986 e 1987, livro chamado "O Fator Maia". Nesse livro, ele comete uma série de erros, mas o principal deles foi ter modificado a ordem dos ciclos maias em relação ao ciclo original de 2012. Na prática, ele pegou carona no ciclo de 2012, mas MUDOU toda a ordem dos ciclos que se relacionam a ele, destaque especial para o TZOLKIN, o Calendário Sagrado, ou o calendário dos "kins". Ele modificou a ordem sem maiores explicações, e divulgou, dentro desse livro, como se a ordem que ele criou fosse genuinamente maia.
Depois disso, ele passou a divulgar o calendário dele, com o nome de Dreamspell ("Encantamento do Sonho"), uma referência à origem do calendário dele, que são os sonhos que ele teve. Esse calendário ficou mais conhecido aqui no Brasil como "Calendário da Paz" ou "Sincronário da Paz". Dentro esse calendário, ocorreu uma "mistura da nova era", digamos assim, onde incluíram runas, i ching, sempre sob a leitura pessoal do Arguelles, e também começou a ideia de que os maias foram para outro plano, que maias são ETs, etc, etc. Pegaram carona também na "Bandeira da Paz" e na "Federação Galática".
Houve um movimento, ainda na primeira parte da década de 90, que visava substituir o calendário gregoriano pelo calendário dele, onde o Arguelles chegou a se reunir com gente da ONU e do Vaticano, mas não teve sucesso, e passou a botar a culpa no "maldito capitalismo", depois que não conseguiu apoio dele. O argumento era que "o calendário gregoriano está errado", "devemos sair da 'frequência' 12:60 (12 meses, 60 minutos) para a frequência 13:20 (13 'tons' e 20 'selos', base matemática do calendário sagrado)". Entretanto, o Calendário da Paz desrespeita o ciclo original de 2012 e, ao mesmo tempo, ESTÁ PRESO ao calendário gregoriano. Há uma contradição: ele diz que o calendário gregoriano é "coisa ruim", mas o calendário da paz está totalmente preso ao mesmo calendário que ele pinta como se fosse o diabo.
A comunidade acadêmica nunca reconheceu esse calendário, e o criador do mesmo foi "obrigado" a esclarecer ao público de q o calendário dele NÃO era o calendário maia, por não ter bases suficientes para comprovar aquilo q ele dizia no livro publicado na década de 80. Entretanto, ele começou a dizer que o calendário dele era o calendário dos "maias galáticos", numa tentativa de afirmar o calendário dele como se fosse um maia "evoluído" (coisa que é repetida por muita gente, mas que não tem base alguma), e estranhamente ele passou a ser cada vez mais o centro das atenções dentro do calendário que criou, onde ele é colocado como "encerrador dos ciclos", "enviado de outros planetas" e uma possível "reencarnação" de um conhecido rei-sacerdote maia. Mais uma vez, tudo baseado nos SONHOS dele (literalmente, ele sonhou e relatou, etc, etc), mas que obviamente ele não tem como comprovar. A coisa toda acaba se resumindo à fé no CRIADOR do Calendário da Paz. Mas lembrem-se: se o calendário da paz funciona com você, isso não quer dizer muita coisa pois, como disse um sábio senhor, "o calendário sagrado dos maias é um oráculo, e todo oráculo responde se você colocar energia nele", mesmo se você não o utilizar em acordo com os maias. Dizer que o Calendário da Paz é maia é passar por cima da história, da arqueologia, da antropologia, etc, etc, etc. É um crime cultural, eu diria. Afinal, se trata de um calendário mais novo do que boa parte das pessoas que aqui estão.
A questão é que 20 anos atrás esse assunto era domínio de poucos, e quando o cara chegou trazendo tudo isso um monte de gente aceitou sem questionar. No Brasil, então, piorou: até 2006, quando eu iniciei um projeto de esclarecimento e transmissão de conteúdos condizentes com o calendário maia original, o "grande público" só tinha acesso a conteúdos em português sobre o "Calendário da Paz" !
O fato de o ano novo ser sempre em 26 de Julho demonstra como o Calendário da Paz é preso ao gregoriano. Mas é também uma mentira dizer que 26 de Julho é o ano novo maia.
Visto em: Hippies

domingo, outubro 23, 2011

Mario Quintana - Canção do dia de sempre

Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...poemas-mario-quintana
Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...
E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...
E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.
Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.
Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!
E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas...
Mario Quintana

Cuidados com animais de estimação

561) Problemas de verão:  Cachorros não suam portanto no calor, nunca deixe seu cachorro no carro. Mesmo com os vidros abertos, o animal pode ter danos cerebrais ou até mesmo morrer em 10 minutos. Sempre deixe seu cachorro à sombra (de preferência sob uma árvore ao invés de dentro de uma casinha de cachorro pois estas absorvem calor). É muito mais seguro deixar seu cachorro dentro de casa durante os dias muito quentes. Para combater as pulgas, penteie seu cachorro com um pente especial para que os ovos possam ser removidos também e use um spray contra pulgas tanto no animal quanto no carpete.
2) Identificação do Animal:  Uma identificação visível pode salvar a vida de gatos e cachorros. Acidentes acontecem e quando eles ocorrem, animais perdidos dependem da identificação em sua coleira contendo o nome, endereço e telefone dos donos. A cada 3 meses, verifique se a coleira não está muito apertada.
3) Pássaros devem ser livres: Pássaros nasceram para voar e para estar com outros pássaros. Nunca compre um pássaro num Pet Shop. Se você já possui um pássaro, não corte suas asas e deixe-o voar livremente (você não gostaria que cortassem seu pé para não correr mais). Pense em enviar pássaros solitários para um abrigo onde ele possa estar em contato com outros de sua espécie.
4) Pequenos detalhes significam muito:  Brincar e dar atenção ao seu animal regularmente significa muito para ele pois que ele passa o dia esperando você voltar do trabalho. Comida, água, abrigo e consultas regulares ao veterinário são fundamentais mas animais são seres sociais que adoram companhia mais do que qualquer coisa. Não ignore aquele rabinho alegre, deixe seu gato se aconchegar perto de você enquanto você lê o seu jornal diário e não se apresse quando for passear com seu cachorro: esse é o tempo que eles tem para explorar o mundo e tantos cheiros diferentes.
5) Vai viajar com seu bichinho de estimação?  Cuidado! Se você vai viajar de avião, escolha uma companhia aérea que permita que o animal seja transportado num compartimento especial e não no de carga. O compartimento de carga não possui boa ventilação e a temperatura não é regulada. Muitos são os animais que se machucam ou mesmo morrem durante viagens em compartimentos de carga, portanto se a sua companhia aérea não permite que seu bichinho de estimação voe num compartimento especial, a melhor opção seria dirigir ou procurar um modo mais seguro de transporte.
6) Não deixe seu cachorro preso: Cachorros gostam de estar onde você está. Cachorros são animais sociáveis que adoram correr, brincar e obter atenção. Deixar seu cachorro preso pode deixa-lo infeliz e fazer com que ele venha a ter problemas de comportamento. Se você conhece um cachorro que passou toda sua vida numa corrente, converse com o dono do animal e ajude-o a compreender como a sua liberdade é importante.
7) Castre seu bichinho de estimação: Gatos e cachorros, todos devem ser castrados. A cada hora, 2.500 cachorros e gatos nascem no Sudeste do Brasil (muito mais animais do que pessoas interessadas em adota-los). Milhões de animais são abandonados, ficam doentes e acabam sendo mortos pelo centro de Zoonoses. Evite que isso aconteça castrando seu animal e divulgando esta informação entre as pessoas que conhecem.
8) Se você precisa desistir de um animal: É muito importante que você procure um outro dono para ele com muito cuidado. Cuidado para não doar o animal para pesquisas ou outros tipos de atividades ilícitas. Cheque se a pessoa interessada tem boa conduta e não tenha medo de dizer não se você acredita que o animal não estará em boas mãos. Se você não encontrar um outro dono, leve o animal à um abrigo conhecido e procure ter certeza de que ele não passará o resto de sua vida numa gaiola.
9) Nunca ignore animais perdidos ou machucados: Nas ruas eles podem ser vítimas de maus tratos, atropelamentos e doenças além de poder se reproduzir (tornando o problema de super-população ainda maior). Quando o animal está perdido, você poderia ajudar muito tentando achar os seus donos. Se ele estiver nas ruas, procure afastá-lo de avenidas e ruas de maior movimento.
Visto em: Ilhado