segunda-feira, fevereiro 09, 2015

Chimpanzés aprendem língua de primatas estrangeiros em zoológico da Escócia

chimpanze-bbc Aprender outras línguas é algo comum para humanos. Mas cientistas consideram um marco a descoberta de que chimpazés também são capazes de entender diferentes sons de outros primatas.

Cientistas acompanharam dois grupos de chimpazés que foram colocados juntos no Zoológico de Edimburgo (Escócia). O grupo de chimpanzés holandeses passou a usar os sons dos primatas escoceses, após um tempo, para pedir maçãs.

Agora, os cientistas querem saber se os dois grupos já se entendiam antes - e apenas tinham "diferentes" sotaques - ou se os diferentes sons que os chimpanzés usam para pedir maçãs representam duas línguas diferentes.

Visto em: IG Ciência

Substância do vinho tinto ajuda a controlar perda de memória

vinho_tinto Mais uma boa notícia para os amantes do vinho tinto: uma nova pesquisa americana sugere que um de seus componentes pode ajudar na prevenção da perda de memória e humor ocorrida pela idade. As informações são do IFL Science.

Cientistas da Universidade do Texas A&M usaram dois grupos de ratos para testar os efeitos do resveratrol, um polifenol que pode ser encontrado principalmente nas sementes de uvas, na película das uvas pretas e no vinho tinto. E os resultados revelam a possibilidade de que o tratamento de pessoas de meia-idade, com este composto, poderá ajudar a melhorar a memória e o humor na velhice.

Apesar de poucos estudos analisarem os efeitos do resveratrol em humanos, os resultados encontrados nos laboratórios e nos animais provam que, em altas quantidades, ele pode ser forte inibidor de câncer e possui propriedades anti-inflamatórias. Além disso, possui benefícios cardiovasculares, combatendo danos aos vasos sanguíneos, reduzindo o nível do colesterol ruim e prevenindo coágulos sanguíneos.

Desde as primeiras descobertas sobre tais benefícios do elemento, os cientistas começaram a se questionar se ele poderia neutralizar a falha de memória. Assim, estudam dois grupos de ratos de meia-idade – um que recebe placebo, outro, o resveratrol – e os resultados mostram que, dois meses depois, as habilidades de memória e aprendizado cresceram entre aqueles do grupo controlado. Ademais, estes ratos experimentaram o dobro da taxa de crescimento e desenvolvimento de células no hipocampo. Não só isso, mas a formação de vasos sanguíneos na região também aumentou, e morte celular e inflamação diminuiu.

“Os estudos demonstram que o tratamento com resveratrol na meia-idade pode ajudar nas funções de humor e memória durante a velhice”, afirma o líder da pesquisa Ashok Shetty. Contudo, os efeitos benéficos de altas doces do elemento ainda devem ser investigados nos seres humanos.

Visto em: Terra Ciência