Nos últimos meses fui perturbado por uma questão que angustia os filósofos há anos.
Quem sou eu? Essa é a pergunta que muitos pensadores já tentaram decifrar, e que as ciências atuais não conseguem descobrir. Afinal existe um lugar, um ponto especifico no cérebro, que determina tudo que fazemos e pensamos.
Quando buscamos analisar quem somos caímos em um ciclo muito confuso. Pois para sabermos quem somos, precisamos analisar a nós mesmos, e aí que é o verdadeiro eu, o que observa e está fazendo uma analise critica ou o pensamento que inventamos para poder analisar. Pensamos em pensamentos que pensam no que estamos pensando, é como se entrássemos em uma casa, com infinitas salas com paredes de espelhos. Ao olharmos um reflexo, veremos infinitos reflexos, e estaremos sempre nos vendo de fora, ao tentarmos atravessar o espelho cairemos em outra sala igual a anterior, aí percebemos que há mais salas para frente, que estamos observando a imagem do espelho, mas um reflexo atrás de nós estará nos observando também. E nessa viagem, quem é o verdadeiro eu? Em qual sala ele está?
Tentar achar um ponto especifico é complicado, e quem sabe nunca chegaremos a esta resposta. O corpo é comandado por vários eus diferentes. Existe um eu que pensa, um recebe as sensações e as processas, um que comanda ações das qual não controlo conscientemente, entre outros.
Tentando achar a resposta para a pergunta, é tentarmos analisar quem está pensando, e esquecemos que há outros eus que existem dentro dessa máquina que chamamos de corpo.
Ultimamente percebi que o eu é apenas uma ilusão, que usamos para algo que nem sabemos o que é. A meu ver somos apenas um grupo de partículas (moléculas, átomos, quarks, fótons, etc.) que reagem umas com as outras, formando uma grande troca de energia, da qual parte dessa energia faz com que um grupo de substancia que nos faz pensar....
No fim o filme Matrix deve ter um fundo de verdade...
Até a próxima!!!! Namastê!!!
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