Segundo June Gruber, pesquisadora da Universidade de Yale, pessoas felizes demais frequentemente apresentam o mesmo nível de disfunções de alguém triste demais. O problema é que elas se manifestam ao contrário. Enquanto os depressivos se concentram apenas no seu próprio sofrimento, quem é feliz demais foca só na sua própria felicidade e se desliga completamente das coisas tristes que acontecem ao seu redor – a morte de um parente ou a demissão do seu cônjuge, por exemplo.
Além disso, pessoas com estados emocionais mais intensos são mais propensas a se envolver em atitudes de risco como drogas e álcool, promiscuidade sexual e jogos de azar. “Elas têm uma euforia persistente, podem sentir que têm poderes especiais ou instantaneamente se apaixonar por estranhos”, diz June Gruber. Os felizardos também podem se sentir constantemente inspirados, mas não conseguem trabalhar essa criatividade a acabam não produzindo muito.
E perseguir a felicidade a qualquer custo também não é bom: uma pesquisa da Universidade de Denver descobriu que isso provoca o efeito oposto e deixa as pessoas ainda mais estressadas e propensas à depressão, solidão e problemas de sociabilidade.
Mas calma, isso não significa que devemos nos contentar com uma vidinha sem graça. A dica de ouro é não encucar em ficar monitorando a própria felicidade. E não querer bancar o palestrante de autoajuda.
Visto em: Super Interessante
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