Em outras palavras: eles são capazes de sentir as mesmas emoções que uma criança sente. Não é a toa que também agem como se fossem filhos de seus donos, certo?
Dessa vez, quem pesquisou sobre os caninos foi o neurocientista Gregory Berns, da Universidade Emory. Durante dois anos, ele e sua equipe treinaram cachorros para se sentirem confortáveis numa máquina de ressonância magnética. Colocaram até fone de ouvido nos bichinhos para que eles não sofressem com o barulho da máquina. A ideia era deixá-los tranquilos lá dentro e, então, descobrir o que acontece no cérebro deles em algumas situações.
E viram que quando os cães recebem sinais de comida ou a visita dos donos, uma área do cérebro chamada núcleo caudado começa a trabalhar mais. Essa região é cheia de receptores de dopamina, parte do sistema de recompensa do cérebro que libera sensação de prazer. E é a mesma área que nosso cérebro ativa quando estamos prestes a fazer algo que gostamos: como comer, ganhar dinheiro ou namorar.
E daí? Bem, segundo o pesquisador, essa semelhança entre os dois cérebros indica que os cães também sentem emoções, como nós. Ou melhor, como as crianças. “A habilidade de experimentar emoções positivas, como amor, poderia significar que os cachorros tem um nível de sensibilidade comparável ao de uma criança humana”, explica Berns. E ele vai além na conclusão: “cachorros também são pessoas”.
Visto em: Ciência Maluca
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