sexta-feira, janeiro 31, 2014

Puppy Love

quinta-feira, janeiro 30, 2014

Evitar discussões pode acabar com seu relacionamento

foto-casal-triste-05-ok-valendo1 Você já ouviu aquele conselho “é melhor ser feliz do que ter razão”? Até faz sentido. Em todo relacionamento, em algum momento, alguém precisa ceder. Só que ficar nessas sempre, só para evitar brigas e discussões, não funciona muito bem. E pode arruinar seu namoro.

Foi o que quase aconteceu com um homem da Nova Zelândia. Ele e a mulher queriam avaliar a qualidade de vida deles. Já os pesquisadores da Universidade de Auckland queriam testar se o tal conselho melhora mesmo a vida dos casais. Pediram, então, ao homem para concordar com absolutamente tudo que a mulher pedisse (ou com todas as reclamações) pelos próximos dias. Ela não sabia nada sobre isso.

A situação só piorou a vida do casal. Em 12 dias, a qualidade de vida do homem caiu de 7 para 3. E a dela nem melhorou tanto assim: subiu de 8 para 8,5. Segundo o marido, ao invés de gerar harmonia, a atitude dele encheu a mulher de razão e a fez ficar ficava cada vez mais crítica e chata. No décimo segundo dia, ele não aguentou. Contou a ela sobre o teste e colocou fim ao estudo – e ao inferno que a vida tinha virado.

Por ter incluído apenas um casal no experimento, claro, a pesquisa não firma conclusões definitivas sobre o assunto. Mas vale a pena ficar esperto: ser pau mandado o tempo inteiro pode não ser a melhor das escolhas…

Visto em: Ciência Maluca

segunda-feira, janeiro 27, 2014

A ameaça humana

humanidade-extinta Esqueça a colisão inesperada de asteroides, erupções vulcânicas globais ou alterações no campo magnético da Terra. Um vilão muito mais perigoso está nesse momento promovendo uma silenciosa extinção em massa de espécies. É, você adivinhou: o ser humano.
Nosso planeta presenciou 5 grandes extinções em massa nos últimos 500 milhões de anos. Dentre elas, a dos dinossauros é a mais famosa. E, ao que tudo indica, o homem iniciou a sexta grande matança há milhares de anos, quando adquiriu inteligência suficiente para manipular os ecossistemas a seu bel-prazer. E hoje estamos presenciando a maior extinção em massa de plantas e animais já vista na história da Terra.
Hoje, nosso planeta possui cerca de 2 milhões de espécies identificadas. Nos próximos 100 anos, metade delas estará extinta! É o que afirma Edward Wilson, famoso biólogo americano, no livro O Futuro da Vida. E o culpado é quem ele chama de "o assassino planetário". "No mundo inteiro, sempre que humanos penetram em um novo ambiente, a maior parte da megafauna desaparece", diz. Os animais grandes, lentos e saborosos são sempre os primeiros dizimados. Quando o homem extermina a fauna de uma região, muda-se para outra, onde a destruição continua.
No curto período de tempo em que o homem está sobre a Terra, já poluiu o ar, o solo e o mar, promoveu o desmatamento descontrolado, a caça e a pesca predatórias e explorou recursos naturais ao extremo. Agora ele está até mesmo alterando o clima do planeta inteiro pela emissão de combustíveis fósseis. Diversas espécies de mamíferos, pássaros, répteis, peixes, insetos e até vegetais já foram extintas. Muitas delas são extintas antes mesmo de serem descobertas.
Colocar a natureza em risco também coloca em perigo a humanidade. "Os serviços e o valor econômico proporcionado pelas espécies são insubstituíveis e essenciais ao nosso bem-estar", diz Jon Paul Rodríguez, vice-presidente da Comissão de Sobrevivência das Espécies da IUCN (União Internacional pela Conservação da Natureza, na sigla em inglês). Aí entram medicamentos extraídos da biodiversidade, recursos naturais para alimentar a população humana e até mesmo a matéria-prima para a produção dos bens de consumo mais supérfluos. O que antes estava disponível quase de graça na natureza terá de ser recriado artificialmente, custando muito caro. Será que dá pé?
No ritmo atual de destruição, num futuro próximo até os zoológicos serão coisas do passado. Sobrará apenas o lamento humano do progresso conquistado à custa de uma rica biodiversidade. Se tanto. Caso a famosa hipótese Gaia esteja correta (sugerindo que a vida na Terra faz a regulação do ambiente planetário, inclusive domando aquecimentos e resfriamentos globais, como se o planeta inteiro fosse uma única criatura gigante), talvez sua morte leve à nossa também.
Há, contudo, quem afirme que a sobrevivência dos seres vivos na Terra tem solução, e o desaparecimento de animais e vegetais pode ser evitado com a extinção de uma única espécie: nós.
Convenhamos, pode até ser uma solução. Mas é decepcionante pensar que somos incapazes de coexistir pacificamente com a natureza, ainda mais levando em conta todo o conhecimento que adquirimos dela nas últimas décadas. Parte dele sugere que simplesmente não podemos viabilizar nossa própria existência se destruirmos o resto da biosfera, de onde tiramos nosso sustento. E o consenso é que dá para fazer melhor.

CADÊ O BICHO QUE TAVA AQUI? - A escala da devastação

Você já viu um lobo-da-tasmânia? Hoje, ele está extinto. E o tigre-persa? Extinto. Codorna-da-nova-zelândia? Extinto. São apenas 3 exemplos de uma lista de centenas de animais que foram extintos pelo homem somente nas últimas décadas. Atualizada em 2012, a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas, produzida pela União Internacional pela Conservação da Natureza (IUCN, em inglês), já totaliza mais de 19 mil espécies sob risco de desaparecer. O grupo ainda enfatiza que, mesmo com programas de conservação, 41% de anfíbios, 33% de corais formadores de recifes, 25% de mamíferos, 13% de aves e 30% de coníferas podem desaparecer nas próximas décadas.

sábado, janeiro 11, 2014