Nos anos 60, quando os Beatles visitaram os EUA, eles fizeram questão de conhecer seu ídolo Bob Dylan. E, num quarto de hotel, eles se reuniram pra tocar, filosofar e partilhar suas experiências. Além disso, foi com Dylan que eles conheceram, pela primeira vez, a maconha. Seria a primeira vez, seguida de milhares de outras, em que John, Paul, George e Ringo ficariam chapados.
Todo mundo ficou muito doido, e foi nesta noite que Paul McCartney descobriu "o sentido da vida".
No meio da "viagem", Paul pede a um roadie pra anotar num pedaço de papel sua descoberta. E aí ele ditou a sua "mensagem para o Universo". "Guarde-a", ele diz num sussurro, como se confiasse a alguém um tesouro.
Na manhã seguinte, o roadie dá a Paul a anotação, da qual ele provavelmente já nem lembrava mais. Ela continha uma única frase: "Existem sete níveis". Uau.
Paul não estava longe da Verdade. Algum véu se rompeu em sua mente e ele pôde acessar (mas não compreender) um dos mistérios que rondam o número sete.
Sete é o número que mais aparece em citações de todas as obras místicas, na magia, no ocultismo em geral, na Bíblia e em todos os livros sagrados. Tudo o que enxergamos ou percebemos como um imenso degradê geralmente acaba subdividido em sete pra facilitar. Sete notas musicais, sete cores do arco-íris, sete dias da semana... Se alguém nos perguntar: "Diga um número de 1 a 10", o sete será o número preferido. Assim, não é difícil imaginar que o sete apareça sempre que tentamos expandir nossa consciência para além do véu da Maya. Particularmente, acredito que o sete seja um subproduto do 1, da Unidade, assim com o 3. Um, digamos, firewall da Matrix contra curiosos e hackers, pra preservar seu núcleo/essência. Talvez esteja adentrando o terreno cabalístico ou hermético, portanto não vou me alongar no que não entendo de fato. Mas é interessante notar que uma das propriedades interessantes que tem o número sete é ser o resultado da divisão de qualquer inteiro não múltiplo de 7, por 7.
A mitologia Hindu define quatorze mundos (não confundir com planetas) divididos em um par de 7: Sete mundos superiores (céus) e sete inferiores (infernos). A terra é considerada o mais baixo dos sete mundos superiores. Todos esses mundos, a exceção da Terra, são usados como lugares temporários de permanência: se a pessoa morre na Terra, o deus de morte (oficialmente chamado 'Yama Dharma Raajaa, ou Yama, o senhor de justiça) avalia as ações boas/más (assim como Anubis, deus egípcio) da pessoa em vida e decide se aquela alma vai para o céu e/ou inferno, por quanto tempo, e em que capacidade. A alma adquire um corpo apropriado para o mundo no qual ela vai habitar, e ao término do tempo da alma nesse mundo, volta à Terra (é renascido como uma forma de vida na Terra). Os hindus acreditam que só na Terra, na condição humana, a alma alcance a salvação suprema, livre do ciclo de nascimento e morte, para além dos quatorze mundos.
Fico pensando que talvez resida aí a importância e curiosidade que os alienígenas têm por nós. Será que nós, em nossa condição humana, somos "especiais" por estarmos participando de um grande "provão cósmico"? Será que eles vêm nos monitorar exatamente porque HÁ ESPÍRITOS DE SEUS ANTEPASSADOS entre nós?
Na Teosofia, os Sete princípios do Homem são os veículos que ele possui para manifestar-se nos diversos planos. Em seu conjunto formam a constituição setenária do Homem. Juntando essa teoria da Teosofia, junto com a dos mundos da mitologia hindu (que não são planetas, e sim planos de existência) e com os universos paralelos dos físicos teóricos, e teremos um modelo onde as individualidades como a conhecemos simplesmente não existem. Cada pessoa na terra seria um aspecto de um ser multi-dimensional (multi-universal seria mais correto), cuja consciência vai estar fragmentada entre esses mundos todos (sete? quatorze? não importa). Você já se sonhou levando uma vida extremamente normal em outro mundo? Eu já. Nunca achei uma explicação boa pro fato de eu não estranhar a outra realidade (afinal, se eu, acostumado aqui com a terra, me projetasse pra outro plano/planeta eu ficaria embasbacado o tempo todo, e no entanto eu tomava um trem futurista (com cara de ter sido bastante usado) e acompanhava entediado a paisagem de uma cidade que (ainda) não existe.
Especulo que haja uma comunicação constante (e velada) entre nossos "eus" espalhados por aí, que podem não ser 7, nem 14, e sim infinitos "eus", que podem abranger a totalidade de toda a vida no universo (e nos outros universos). Como um jogo de espelhos, onde não conseguimos divisar a fonte emissora, apenas o resultado fragmentário. Ou de forma inversa, como a internet P2P, onde os dados provém das mais diversas pessoas, de forma fragmentária, e são reunidos no destino final de quem solicitou a informação completa. Não somos pessoas. Creio que não somos pessoas, e sim "veículos de idéias". Idéias que se materializaram e acham que são indivíduos.
É a "queda dos anjos". É o pecado original.
Fonte: Saindo da Matrix
Espero que tenha lhe interessado… Abraços"!
quinta-feira, janeiro 28, 2010
terça-feira, janeiro 26, 2010
O lucro
Existem vários filmes onde o Homem é refém de sua criação. Normalmente são robôs que fazem isso. Sempre achei isso muito bizarro e louco, pensava que isso não era compreensivo, o criador tornar-se escravo de sua criatura. Mas hoje acredito que isso seja bem possível.
Somos chamados de seres racionais, porém pensamos mais com o bolso do que com a cabeça. Procuramos sempre ver qual será o lucro (financeiro) da atividade, não estou falando de todos, mas da maioria.
Isso – a meu ver – tem uma explicação simples, a sociedade evoluiu com o objetivo de armazenar capital, riquezas, quanto mais temos melhor somos. E é seguindo essa ideia que a massa pensa que devem apenas ver o “lucro” em suas atividades, o retorno financeiro que tal coisa faz.
Claro que não devemos largar mão de tudo, afinal, precisamos do dinheiro para nos alimentar (no caso dos centros urbanos, que necessitam comprá-lo), no transporte (gasolina, metrô, ônibus, etc.) e outras coisas. Entretanto como disse certa vez para alguns amigos: alegria não tem preço. Pensando nisso, comece a analisar as vantagens para a saúde e/ou emocionais, estes sim são os verdadeiros lucros, e com certeza sua vida ficará muito melhor.
Um abraço! Até a próxima.
Somos chamados de seres racionais, porém pensamos mais com o bolso do que com a cabeça. Procuramos sempre ver qual será o lucro (financeiro) da atividade, não estou falando de todos, mas da maioria.
Isso – a meu ver – tem uma explicação simples, a sociedade evoluiu com o objetivo de armazenar capital, riquezas, quanto mais temos melhor somos. E é seguindo essa ideia que a massa pensa que devem apenas ver o “lucro” em suas atividades, o retorno financeiro que tal coisa faz.
Claro que não devemos largar mão de tudo, afinal, precisamos do dinheiro para nos alimentar (no caso dos centros urbanos, que necessitam comprá-lo), no transporte (gasolina, metrô, ônibus, etc.) e outras coisas. Entretanto como disse certa vez para alguns amigos: alegria não tem preço. Pensando nisso, comece a analisar as vantagens para a saúde e/ou emocionais, estes sim são os verdadeiros lucros, e com certeza sua vida ficará muito melhor.
Um abraço! Até a próxima.
quinta-feira, janeiro 21, 2010
Sozinho na escuridão
"Quando eu era um garotinho minha mãe me disse para não olhar para o sol. Então, uma vez quando eu tinha seis anos, eu fiz. A princípio o brilho foi esmagador, mas eu tinha visto isso antes. Eu ficava olhando, me forçando a não piscar, e então o brilho começou a se dissolver. Minhas pupilas encolheram para furos e tudo entrou em foco e por um momento, eu compreendi. Os médicos não sabiam se os meus olhos jamais irião se curar. Eu estava apavorado, sozinho naquela escuridão. Lentamente, a luz do dia penetrou através das ataduras, e eu podia ver, mas alguma coisa havia mudado dentro de mim. Naquele dia eu tive minha primeira dor de cabeça."
(PI - 1998 - Harvest Filmworks)
Um abraço, até a próxima :D
Assinar:
Postagens (Atom)