Já ouviu falar em cronobiologia? É o estudo da relação entre o tempo e do funcionamento biológico da natureza – e entre tantos temas que explora, está o relógio biológico interno, que cada pessoa possui individualmente. Por mais que nossa sociedade esteja condicionada a encarar o período noturno (entre 11 da noite e 7 da manhã) como momento de descanso, cerca de 40% da população mundial não se identifica naturalmente com esse padrão de comportamento.
Ser mais "diurno" ou "noturno" (ou seja, seu cronotipo) é algo que está no DNA e é muito, muito difícil de mudar. A ponto de descobrirmos, atualmente, que tentar interferir nisso pode interferir na sua saúde. Mas mais do que isso, as pessoas que dormem tarde (e, por consequência, acordam mais tarde também) costumam sofrer preconceito da sociedade, sendo considerados preguiçosos ou desmotivados, mesmo não tendo controle sobre esse comportamento.
Para Camilla Kring, fundadora da B-Society, uma sociedade que advoga pelo trabalho à tarde, nosso mundo não tem mais desculpas para exigir horários tão fixos de trabalho ou estudo. Em entrevista ao Vox, Kring explica: "em um mundo que a conexão de internet permite que trabalhemos em qualquer lugar e horário, as companhias deveriam permitir que seus funcionários tenham horários mais flexíveis e focados em seu horário ideal de sono". Para Kring, o modelo atual favorece pessoas com um relógio biológico matutino, que podem encarar uma reunião de manhã sem sofrimento. "Ao mudar seu horário em uma ou duas horas, você pode ter mais horas de sono e mais produtividade".
O raciocínio é simples: em teoria, pelo menos, deveríamos trabalhar em horários que nos sentimos mais despertos, ágeis e produtivos. Um apanhado de 2012, que resume uma série de artigos sobre sono e relógio biológico, chega à conclusão de que nossa sociedade está condicionada a enxergar pessoas com preferência por dormir e acordar tarde de forma negativa, sem base científica suficiente para endossar esse comportamento. Cabe à ciência
fazer mais estudos sérios sobre o assunto e investigar novas formas de favorecer diferentes cronotipos.
Visto em: Galileu
Ser mais "diurno" ou "noturno" (ou seja, seu cronotipo) é algo que está no DNA e é muito, muito difícil de mudar. A ponto de descobrirmos, atualmente, que tentar interferir nisso pode interferir na sua saúde. Mas mais do que isso, as pessoas que dormem tarde (e, por consequência, acordam mais tarde também) costumam sofrer preconceito da sociedade, sendo considerados preguiçosos ou desmotivados, mesmo não tendo controle sobre esse comportamento.
Para Camilla Kring, fundadora da B-Society, uma sociedade que advoga pelo trabalho à tarde, nosso mundo não tem mais desculpas para exigir horários tão fixos de trabalho ou estudo. Em entrevista ao Vox, Kring explica: "em um mundo que a conexão de internet permite que trabalhemos em qualquer lugar e horário, as companhias deveriam permitir que seus funcionários tenham horários mais flexíveis e focados em seu horário ideal de sono". Para Kring, o modelo atual favorece pessoas com um relógio biológico matutino, que podem encarar uma reunião de manhã sem sofrimento. "Ao mudar seu horário em uma ou duas horas, você pode ter mais horas de sono e mais produtividade".
O raciocínio é simples: em teoria, pelo menos, deveríamos trabalhar em horários que nos sentimos mais despertos, ágeis e produtivos. Um apanhado de 2012, que resume uma série de artigos sobre sono e relógio biológico, chega à conclusão de que nossa sociedade está condicionada a enxergar pessoas com preferência por dormir e acordar tarde de forma negativa, sem base científica suficiente para endossar esse comportamento. Cabe à ciência
fazer mais estudos sérios sobre o assunto e investigar novas formas de favorecer diferentes cronotipos.
Visto em: Galileu
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