domingo, outubro 31, 2010

Talamasca - My Destiny

Now I'm free to do all those things I ever wanted to do. Things that I know I was destined to do. (Talamasca - My Destiny)

Tomar ecstasy pode ajudar a superar traumas

Terapia coletiva?

Terapia coletiva?

Que ele deixa o povo “bonzão” ao som do tuts tuts, não é novidade. Mas que também pode deixar bonzão (agora, sem aspas) pra valer, quando a música para… Aí sim! Um estudo norte-americano, publicado agora em julho no Journal of Psychopharmacology, sugere que, associado à psicoterapia, o ecstasy (apelido da metilenodioximetanfetamina, ou MDMA) pode ajudar (e muito!) no tratamento de transtornos de estresse pós-traumáticos (TEPT).

Para chegar a essa descoberta, os psiquiatras Michael e Annie Mithoefer fizeram testes com 21 portadores de TEPT (20 deles já tinham se tratado com medicina tradicional e terapia, sem sucesso). Cada um passou por duas sessões, recebendo ou 125 miligramas de MDMA (segundo os pesquisadores, o equivalente ao que uma pessoa tomaria numa balada) ou placebo (um comprimidinho de açúcar). Então, os dois grupos passaram por cerca de oito horas de psicoterapia no total. (Todos receberam uma segunda dose, pela metade, duas horas e meia depois do início do trabalho, para assegurar que os efeitos continuassem.)

E o resultado: dois meses após a experiência, menos de 17% dos pacientes que tomaram o ecstasy continuaram apresentando TEPT. Já entre os que receberam placebo, 75% não mostrou melhora. “Nossos resultados são encorajadores”, diz Mithoefer. Segundo ele, não houve qualquer problema significativo durante a experiência.

Mas o que o ecstasy faz? A terapia aplicada consistiu em fazer a pessoa entrar em contato com as memórias traumáticas que causaram o problema. Para ser efetiva, essa terapia de exposição precisa de um grande envolvimento emocional do paciente – tomando cuidado, é claro, para não sobrecarregá-lo e piorar a situação. O problema é que quem sofre de TEPT, segundo o médico, tem uma “janela” bem pequena entre o “não se envolver” e o “se envolver demais” na hora da terapia. O ectsasy, então, pode “alargar” essa “janela”, permitindo que o paciente permaneça engajado na medida certa durante a sessão terapêutica. Além disso, o MDMA aumenta os níveis da oxitocina (aquele hormônio associado à confiança, ao carinho, ao prazer) no organismo, o que ajuda os pacientes a estabelecer um laço mais forte com o terapeuta.

Esse estudo foi o primeiro nos EUA a usar o ecstasy de forma terapêutica com aprovação do governo. Segundo o Scientific American, outros testes similares estão sendo feitos na Suécia e em Israel. Logo, Canadá, Espanha e Jordânia também devem começar os seus.

Fonte: Super Interessante

Drogas o problema social

Capitalismo, ah o capitalismo. Não tenho muitas coisas contra ele, até acredito que o povo tem um pouco mais de poder, para comprar o que desejam, mesmo que seja se enterrado em dívidas. Mas infelizmente ele dita algumas regras desagradáveis, uma delas, a meu ver, é referente ao tabaco e o álcool, principalmente em relação ao álcool.
Acredito que essas duas drogas só estão rodando livremente pela sociedade, porque são produtos que são usados a muitos anos pela humanidade, e o homem, desde sempre consegui fazer delas um comércio. Outras drogas são usadas, há muitos anos também, a diferença é que essas drogas, como certos tipos de chás, eram mais usados por indígenas ou de uso religioso. Já o tabaco e o álcool, se estranharam na sociedade, de tal forma, que hoje se olha apenas para o lucro, sem ver que estes são um dos grandes problemas sociais do mundo atual.
Os governos, principalmente no ocidente, fazem mil leis para controlar o consumo excessivo, muito mais do álcool que do cigarro. O grande problema do cigarro está relacionado a saúde, já que seus efeitos psicológicos não alteram o estado mental dos usuários como o restante das drogas, por isso há leis que proíbem apenas o consumo em lugares públicos. Entretanto, com o álcool a coisa é diferente, ele altera a percepção física dá pessoa, e há o lado psicológico dá família de quem é dependente dá bebida. Afinal, nenhuma família gostaria de possuir um alcoólatra dentro de casa.
O maior problema do álcool e de muitas drogas é o consumo irresponsável/inconsciente delas. Conheço muitas pessoas que sabem reconhecer seu estado de alteração, sabem que não conseguem fazer certas coisas que fazem num estado de lucidez. E normalmente estas pessoas compreendem o porquê usam essas substâncias, e não a utilizam em qualquer lugar e/ou a qualquer momento. Usam em ocasiões especificas que possuem um ambiente para o consumo daquele produto.
Infelizmente a maioria das pessoas não possui está mentalidade, e acho que esse seria um grande problema caso legalizem certas substâncias. Porém vendo por este lado, existem drogas que possuem uma alteração psicológica menor ou em mesmo grau que a bebida alcoólica, mas devido a enorme cadeia comercial do tráfico, o governo não consegue regularizar a situação, pois mesmo que empresas fabricassem estes produtos, chegaria no consumidor final com impostos sobre eles, e assim o tráfico ainda seria a melhor forma de compra.
Só acho que a sociedade irá progredir, quando deixar de tratar os usuários como bandidos, e tratá-los como consumidores, afinal ninguém é parado por estar carregando uma garrafa de vodca, já que a tendência será pensar que este indivíduo a usará em casa. E o que acontece se alguém for pego com um cigarro de maconha? Provavelmente passará por um processo de "reabilitação a sociedade" através de trabalhos para a comunidade, já alguém andando bêbado pelas ruas nada lhe acontece, afinal, viva o consumismo.
Acho que proibir o álcool é impossível, e acredito que seria um passo para trás, um ato irresponsável, já que o verdadeiro problema é a consciência dá humanidade, somente quando evoluirmos nesta área poderemos liberar certas substâncias, e o tabaco e o álcool serão problemas muitos pequenos, e a sociedade expandirá sua mente.
PS: quando me refiro a drogas ilícitas, não estou me referindo as chamadas drogas pesadas, e sim a certos alucinógenos (que não causam dependência física) e algumas drogas verdes (que possuem dependência menor que o cigarro).