domingo, julho 31, 2011

A real história dos skinheads

Reportagem apresentada no Grampo MTV sobre a origem e a realidade dos diferentes grupos de skinheads. Veja a chamada do programa abaixo.

E assista o programa completo no blog do Grampo MTV clicando aqui.

sábado, julho 30, 2011

A utopia do mundo politicamente correto

ADHD-brain-in-prisonRecentemente ouvindo uma entrevista de um humorista, levantou-se uma questão interessante. Os entrevistadores perguntaram se o mundo estava ficando chato, pelo fato de algumas piadas serem mal interpretada, no que o humorista respondeu: “Não sei se é o mundo que está ficando mais chato, ou se são os chatos que estão tendo mais voz.” Realmente é difícil saber. Mas que a sociedade está ficando politicamente correta demais, isso sim já é sabido.
Estamos perdendo a liberdade de expressão. Assuntos polêmicos, às vezes são tratados ao extremo. Muitas vezes um jeito de pensar, que na prática é relativamente um pouco contra os preceitos de uma sociedade igualitária, é abordado como algo horrível. E no futuro nossa natureza será nossa maior inimiga, pois uma opinião será tida como crime.
O mundo caminha em direção a igualdade para todos. Uma utopia, pois é lógico que para conseguir a liberdade de alguns, outros precisam perder. Então o mundo da igualdade vai por água abaixo, assim a luta dos reprimidos começa novamente, porém com os papéis invertidos. Estamos repletos de exemplos de que uma sociedade utópica não funciona. Afinal, estamos cansados de saber que nenhum homem pensa igual a outro, e idéias contraditórias sempre existirão. Então, uma sociedade igualitária é um sonho impossível para uma sociedade humana.
Idéias extremistas que gerem violência física ou psicológica devem ser banidas. Não é pelo fato de discordarmos de certos ideais que devemos agredir ou falar mal a todos. Só devemos aprender a criticar ou julgar certos atos de forma correta, pois não somo obrigados a aceitar a tudo e a todos. Não obrigamos que todos gostem de nós, apenas queremos que nos tolerem. E essa é a peça fundamental, a tolerância. Às vezes engolis a seco é a melhor forma de evitar uma guerra, para daí sim viver em um mundo melhor. Sem a tolerância, perderemos o livre pensamento, o humor sarcástico e começaremos a viver em uma sociedade com idéias bitoladas. Teremos medo de nós mesmos, e ficaremos loucos por ter pensamentos conflitantes em nossas mentes e aceitarmos os dois.
Não precisamos caçar ninguém, todos devem ter voz na sociedade – e deixar a violência de lado – para chegarmos perto de um modelo de sociedade ideal. Não devemos fazer tempestade em copo d’água, só precisamos ser mais tolerantes, para que a humanidade evolua na direção certa.
Até mais ;)
P.S. há um texto interessante no Blog do Ambientalismo, para ver basta cliar aqui.

quinta-feira, julho 21, 2011

O Caminho da Vida

o grande“O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.
A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódios... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.
Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria.
Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.
Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.”
(O Último discurso, do filme O Grande Ditador de Charles Chaplin)

domingo, julho 03, 2011

A felicidade também pode ter um lado ruim

smileQuem não quer ser feliz, né? Livros vivem tentando mostrar caminhos para se encontrar a felicidade. Há até quem faça muita grana dando palestras motivacionais para ajudar os desafortunados a se tornarem pessoas radiantes. Mas pode acreditar: até a felicidade tem seu lado negativo. Um estudo publicado no periódico Perspectives on Psychological Science (Perspectivas na Ciência Psicológica) mostrou que sentir-se feliz o tempo todo não é tão legal assim e pode até atrapalhar relacionamentos e carreiras.
Segundo June Gruber, pesquisadora da Universidade de Yale, pessoas felizes demais frequentemente apresentam o mesmo nível de disfunções de alguém triste demais. O problema é que elas se manifestam ao contrário. Enquanto os depressivos se concentram apenas no seu próprio sofrimento, quem é feliz demais foca só na sua própria felicidade e se desliga completamente das coisas tristes que acontecem ao seu redor – a morte de um parente ou a demissão do seu cônjuge, por exemplo.
Além disso, pessoas com estados emocionais mais intensos são mais propensas a se envolver em atitudes de risco como drogas e álcool, promiscuidade sexual e jogos de azar. “Elas têm uma euforia persistente, podem sentir que têm poderes especiais ou instantaneamente se apaixonar por estranhos”, diz June Gruber. Os felizardos também podem se sentir constantemente inspirados, mas não conseguem trabalhar essa criatividade a acabam não produzindo muito.
E perseguir a felicidade a qualquer custo também não é bom: uma pesquisa da Universidade de Denver descobriu que isso provoca o efeito oposto e deixa as pessoas ainda mais estressadas e propensas à depressão, solidão e problemas de sociabilidade.
Mas calma, isso não significa que devemos nos contentar com uma vidinha sem graça. A dica de ouro é não encucar em ficar monitorando a própria felicidade. E não querer bancar o palestrante de autoajuda.
Visto em: Super Interessante