quarta-feira, dezembro 28, 2011

Ano Novo????

carlosdrumonddeandradeRECEITA DE ANO NOVOPara você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)
Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

terça-feira, dezembro 27, 2011

Quem gosta de cerveja é mais propenso a topar sexo no primeiro encontro

casal_cervejaSe você já ouviu falar algumas vezes dos caras do OkCupid, um site de relacionamentos dos EUA, sabe que eles vivem aproveitando as informações pessoais que seus usuários revelam para chegar a umas constatações estatísticas meio loucas, mas superinteressantes.
Dessa vez, a ideia era descobrir fatores que ajudassem a identificar se uma pessoa é mais ou menos propensa a fazer sexo no primeiro encontro. Analisando os dados, eles encontraram uma pergunta que, aparentemente, é bem reveladora: “você curte o gosto da cerveja?”.
É, não basta ser habitué do boteco, tem que de fato gostar do sabor característico da cerveja.
De acordo com o OkCupid, que diz ter baseado a pesquisa em cerca de 776 milhões de respostas de seus usuários (776 mi-lhões, gente!), os amantes do gostinho da cerveja são 60% mais propensos a ir para a cama com alguém que acabaram de conhecer.
Dá para ver mais detalhes (e outras estatísticas bacanas) no blog oficial do site.
Visto em: Super Interessante

segunda-feira, dezembro 19, 2011

Islândia triplicará seu crescimento em 2012 após a prisão de políticos e banqueiros

Pare de reprimir o povo do país.
"Pare de reprimir o povo do país"
Islândia conseguiu acabar com um governo corrupto e parasita. Prendeu os responsáveis pela crise financeira, mandando para a prisão. Começou a redigir uma nova Constituição feita por eles e para eles. E hoje, graças à mobilização, será o país mais próspero de um ocidente submetido a uma tenaz crise de dívida.
É a cidadania islandesa, cuja revolta em 2008 foi silenciada na Europa por temor a que muitos percebessem. Mas conseguiram, graças à força de toda uma nação, o que começou sendo crise se converteu em oportunidade. Uma oportunidade que os movimentos altermundistas observaram com atenção e o colocaram como modelo realista a seguir.
Consideramos que a história da Islândia é uma das melhores noticias dos tempos atuais. Sobretudo depois de saber que segundo as previsões da Comissão Europeia, este país do norte atlântico, fechará 2011 com um crescimento de 2,1% e que em 2012, este crescimento será de 1,5%, uma cifra que supera o triplo dos países da zona euro. A tendência ao crescimento aumentará inclusive em 2013, quando está previsto que alcance 2,7%. Os analistas asseveram que a economia islandesa segue mostrando sintomas de desequilíbrio. E que a incerteza segue presente nos mercados. Porém, voltou a gerar emprego e a dívida pública foi diminuindo de forma palpável.
Este pequeno país do periférico ártico recusou resgatar os bancos. Os deixou cair e aplicou a justiça sobre aqueles que tinham provocado certos descalabros e desmandes financeiros. Os matizes da história islandesa dos últimos anos são múltiplos. Apesar de transcender parte dos resultados que todo o movimento social conseguiu, pouco foi falado do esforço que este povo realizou. Do limite que alcançaram com a crise e das múltiplas batalhas que ainda estão por se resolver.
Porém, o que é digno de menção é a história que fala de um povo capaz de começar a escrever seu próprio futuro, sem ficar a mercê do que se decida em despachos distantes da realidade cidadã. E embora continuem existindo buracos para preencher e escuros por iluminar.
A revolta islandesa não causou outras vítimas que os políticos e os homens de finanças costumam divulgar. Não derramou nenhuma gota de sangue. Não houve a tão famosa "Primavera Árabe". Nem sequer teve rastro mediático, pois os meios passaram por cima na ponta dos pés. Mesmo assim, conseguiram seus objetivos de forma limpa e exemplar.
Hoje, seu caso bem pode ser o caminho ilustrativo dos indignados espanhóis, dos movimentos Occupy Wall Street e daqueles que exigirem justiça social e justiça econômica em todo o mundo.

Visto em: Hippies

sexta-feira, dezembro 16, 2011

Abasteça o carro com casca de laranja

casca de laranjaQue tal usar as cascas da laranjada do café da manhã para abastecer seu carro com energia limpa? Essa é a ideia de pesquisadores da USP – em parceria com especialistas das universidades de Córdoba e York, na Espanha e Grã-Bretanha –, que estão testando um método de produção de biocombustível a partir da casca da laranja.
Funciona assim: os restos da produção industrial de suco de laranja – só no Brasil, cerca de oito milhões de toneladas de casca da fruta são jogadas no lixo, todos os anos – são triturados e colocados em uma máquina, onde são expostos a altas potências de micro-ondas, capazes de ativar a celulose presente na casca. A substância, então, é isolada e utilizada na fabricação do biocombustível – usado, entre outros fins, para o abastecimento de veículos.
Se der certo, a tecnologia – que está em fase de testes, inclusive no Brasil – poderá incentivar a produção de energia limpa no mundo e, ainda, ajudar a resolver o crescente problema do lixo. Isso porque, de acordo com os pesquisadores, a máquina desenvolvida por eles é capaz de processar cerca de seis toneladas de resíduos por hora. E mais: a técnica funciona não só com cascas de laranja, mas com qualquer produto que contenha celulose – incluindo papel e cartolina.
Como se não bastasse, os cientistas ainda garantem que, no futuro, a tecnologia poderá ser aplicada em escala doméstica, por qualquer mortal que tenha dinheiro para comprar a “máquina mágica” desenvolvida por eles – atualmente, avaliada em R$ 2,7 milhões. Um investimento e tanto…
Visto em: Super Interessante

domingo, novembro 27, 2011

Rir é o melhor remédio

RirPode uma risada ao dia manter o ataque cardíaco à distância? Talvez sim.
Risos, combinados a um bom senso de humor, podem ajudar a proteger contra um ataque cardíaco, segundo um recente estudo por cardiologistas da Universidade de Maryland, em Baltimore. No estudo descobriram que pessoas com doenças cardíacas eram 40% menos propensas a rir em uma variedade de situações em relação às pessoas da mesma idade sem doença cardíaca.
"O velho ditado de que rir é o melhor remédio definitivamente parece ser verdade quando se trata de proteger o seu coração", disse Michael Miller, diretor do Centro de Cardiologia Preventiva da Universidade de Maryland e professor de medicina na Maryland School of Medicine. "Nós não sabemos ainda por que rir protege o coração, mas sabemos que o estresse mental está associado à disfunção do endotélio, uma barreira protetora que reveste nossos vasos sanguíneos. Isto pode causar uma série de reações inflamatórias que levam à formação de gordura e colesterol nas artérias coronárias e, por fim, a um ataque cardíaco."
No estudo, os pesquisadores compararam as respostas de humor de 300 pessoas. Metade dos participantes tinha ou sofrido um ataque cardíaco ou passado por uma cirurgia de revascularização do miocárdio. Os outros 150 não tinham doença cardíaca.
Num dos questionários havia uma série de respostas de múltipla escolha para descobrir o quanto ou quão pouco as pessoas riram em determinadas situações; no outro, respostas de verdadeiro ou falso para medir a raiva e hostilidade. Miller disse que a conclusão mais significativa do estudo foi que "as pessoas com doença cardíaca responderam com menos humor às situações da vida cotidiana". Eles geralmente riram menos, mesmo em situações positivas, e demostraram mais raiva e hostilidade.
"A capacidade de rir - seja naturalmente ou como um comportamento aprendido - pode ter implicações importantes nas sociedades, como nos EUA, onde a doença cardíaca continua a ser o assassino número um. Nós sabemos que o exercício, não fumar e comer alimentos com baixo teor de gordura saturada reduz o risco de doença cardíaca. Talvez o riso, regular e saudável, deva ser adicionado à lista". Miller diz que pode ser possível incorporar as risadas em nossas atividades diárias, assim como fazemos com outras atividades saudáveis para o coração, como tomar as escadas em vez do elevador: "Poderíamos, talvez, ler algo engraçado ou assistir a um vídeo engraçado e tentar encontrar maneiras de não nos levar tão a sério".
Visto em: Saindo da Matrix

Forever!


A cela


- He is not just catatonic. He's disappeared. Like having a dream and never waking up.
- For how long?
- Well, forever.
From the movie 'The Cell'

domingo, novembro 13, 2011

25% dos mamíferos estão em perigo de extinção

as1De acordo com uma nova avaliação de biodiversidade feita pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), cerca de um em cada quatro espécies de mamíferos estão em risco de extinção.
Na última atualização de dados, os pesquisadores avaliaram o estado de 61.900 espécies de plantas e animais.
Recentemente, o rinoceronte negro da África ocidental foi oficialmente declarado extinto. As reavaliações de espécies de rinocerontes mostram que a subespécie da subespécie do rinoceronte branco na África central – chamado de rinoceronte branco do norte (Ceratotherium simum cottoni) está atualmente à beira da extinção e foi classificado como “possivelmente extinto em estado selvagem”.
Uma subespécie do rinoceronte de Java (Rhinoceros sondaicus annasmiticus) também está provavelmente extinta, após a caça do que provavelmente era o último animal no Vietnã em 2010. Enquanto isso não significa o fim do rinoceronte de Java, reduz as espécies a uma única população em declínio na ilha de Java.
A avaliação também mostrou que alarmantes 40% dos répteis terrestres de Madagascar estão ameaçados. Das 22 espécies de Madagascar atualmente identificadas como criticamente em perigo, encontram-se camaleões, lagartixas, lagartos e cobras, que representam agora um desafio para conservação.
Novas áreas de conservação designadas em Madagascar devem ajudar a preservar uma proporção significativa destas espécies criticamente ameaçadas, como o camaleão de Tarzan (Tarzan Calumma), o camaleão de nariz bizarro (Calumma hafahafa) e uma espécie de lagarto chamada limbless skink (Paracontias Fasika).
Outras descobertas incluem:
  • Uma arraia que se pensava ser uma única espécie é, na verdade, duas: a arraia do recife (Manta Alfredi) e a arraia gigante (Manta birostris), ambas classificadas como vulneráveis. Considerada a maior arraia viva, a gigante pode crescer em mais de 7 metros de diâmetro;
  • Cinco das oito espécies de atum estão nas categorias ameaçadas ou quase ameaçadas;
  • Vinte e seis anfíbios foram recentemente adicionados à Lista Vermelha da IUCN, incluindo os sapos venenosos Ranitomeya benedicta, listado como vulnerável, e Ranitomeya summersi, atualmente classificado como ameaçado de extinção;
  • As plantas estão ainda sub-representadas na Lista Vermelha da IUCN. O trabalho atual em andamento para aumentar o conhecimento de plantas inclui uma revisão de todas as coníferas, com resultados mostrando que a Glyptostrobus pensilis, por exemplo, passou do estado de ameaçada ao de criticamente ameaçada, sendo a principal causa disso a perda de habitat conforme a agricultura se expande.
Fonte: Hype Science

Estudo diz que experiências “sobrenaturais” de quase morte são truques da mente

1152x864-(no-code)Psicólogos das Universidades de Edimburgo e Cambridge publicaram recentemente um estudo no jornal Trends in Cognitive Sciences em que explicam o que causa as supostas experiências fora do corpo relatadas por pessoas que estiveram perto da morte. No texto, cujo título é There is nothing paranormal about near-death experiences: how neuroscience can explain seeing bright lights, meeting the dead, or being convinced you are one of them*, os pesquisadores também analisaram outros fenômenos, como a visão de túneis de luz e encontros com parentes mortos, e chegaram à conclusão de que eles podem estar bem longe de um vislumbre da vida após a morte. Na verdade, são truques da mente e têm uma base biológica.
Experiências de quase morte são relatadas em todas as culturas, desde a Grécia Antiga. De acordo com uma pesquisa feita pelo Instituto Gallup, cerca de 3% dos americanos já passou por algo assim. Para os pesquisadores, isso pode ser provocado pela tentativa do cérebro de dar sentido às sensações e percepções incomuns que ocorrem durante um evento traumático.
A sensação de ter saído do corpo, por exemplo, pode acontecer quando há uma pane nos processos multi-sensoriais do cérebro. Visões de túneis e luzes brilhantes podem decorrer de uma avaria no sistema visual do cérebro causado pela privação de oxigênio.
Outro culpado é o hormônio noradrenalina, liberado numa parte do cérebro chamada mesencéfalo que, quando acionado, pode evocar emoções positivas, alucinações e outras características da experiência de quase morte.
Alguns dos estudos examinados pelos pesquisadores ainda mostram que muitas das pessoas que relataram esse tipo de experiência não estavam realmente em perigo de morrer, embora a maioria tenha pensado que estava.
Visto em: Super Interessante

quarta-feira, novembro 02, 2011

Se eu morresse amanhã


Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!
Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que manhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!
Que sol! que céu azul! que dove n'alva
Acorda a natureza mais loucã!
Não me batera tanto amor no peito
Se eu morresse amanhã!
Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o dolorido afã...
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!
Álvares de Azevedo

segunda-feira, outubro 31, 2011

Quer resistir a uma tentação? Ser racional nem sempre funciona

conscienciaO que você faria se estivesse de dieta e se deparasse com um donut enorme de chocolate fresquinho? Ou se estivesse se tratando contra o alcoolismo e alguém lhe oferecesse a melhor bebida do mundo? A melhor coisa a fazer seria ser racional e parar para pensar nos seus objetivos, certo? Pois isso nem sempre funciona – pelo menos segundo um estudo da Kellogg School of Management, da Universidade Northwestern (EUA), publicado recentemente no jornal Psychological Science.
Segundo os pesquisadores, as pessoas tendem a pensar que a racionalidade é oposta aos desejos proibidos e pode vencê-lo se nos esforçarmos. Mas eles descobriram que nem sempre é assim – e que o seu pensamento pode jogar no time da tentação em algumas situações.
O resultado pode ser surpreendente, mas a literatura científica envolvendo tentações e prazeres também é bastante contraditória. Um lado defende que a presença da tentação distorce a cognição de modo a provocar o comportamento impulsivo. Outro diz que as tentações na verdade fortalecem os processos que promovem o autocontrole. Loran Nordgren e Eileen Chou, líderes da pesquisa, resolveram colocar essas duas vertentes à prova. Segundo Loran Nordgren, o grande problema é que os dois lados deixam de fora um fator importantíssimo: a interação entre a tentação e o chamado “estado visceral” (fome, sede, desejo sexual, saciedade e desejo), que determina se os processos cognitivos serão orientados em relação ao comportamento impulsivo ou ao autocontrole.
Os experimentos testaram, então, diferentes mecanismos cognitivos, incluindo a atenção e a “avaliação motivada” (o quanto nos preocupamos com algo, dependendo das recompensas) para ver como eles foram afetados pela tentação. Para um dos testes, foram recrutados 49 estudantes do sexo masculino que tinham namoradas. Parte deles tiveram que assistir a um filme erótico que os deixou em um estado que os cientistas consideraram excitado ou “quente”; os outros assistiram à gravação de um desfile de moda, criando um estado “frio”. Os pesquisadores, em seguida, lhes mostraram imagens de mulheres atraentes e observaram por quanto tempo eles olharam para elas. O procedimento foi repetido uma semana depois, mas com uma diferença: desta vez, foi dito aos voluntários que as mulheres das fotos eram estudantes solteiras e disponíveis – ou seja, eram “tentações”. Resultado: os homens em estado excitado olhavam as fotos por mais tempo. Neste caso, mais tentação promoveu menos fidelidade quando somado a uma situação em que já estavam num estado mental mais “quente”. Já os homens em estado “frio” fizeram o oposto: olharam por menos tempo para elas.
Em um segundo teste, 53 fumantes foram instruídos a fumar imediatamente antes do experimento, enquanto o resto se absteve por três horas. Em seguida, ambos os grupos – os saciados e os não saciados – avaliaram o prazer de fumar, mostrando o quanto eles valorizavam os cigarros. Numa segunda fase, repetiram-se as mesmas condições e as mesmas perguntas, mas todos tiveram que fazer uma escolha: esperar 40 minutos para fumar e ganhar 3 euros ou fumar imediatamente e não ganhar nada. Resultado: os fumantes saciados adiaram a gratificação mais facilmente – e também deram uma avaliação inferior ao prazer de fumar em relação à primeira vez, enquanto aqueles que estavam com vontade de fumar o classificaram como superior a antes. O grupo “frio”, ou saciado, se deu razões para esperar; o “quente”, para se entregar.
Razão x paixão
Segundo os pesquisadores, as pessoas têm a tendência de pensar que a razão sempre serve a interesses de longo prazo e a paixão serve a gratificações imediatas – algo como o anjinho em um ombro e o diabinho no outro. Então, quando você está com fome ou com certas vontades (no estado “quente”, digamos), você acaba ignorando o anjo e sucumbindo ao diabinho.
O estudo sugere, porém, que não é sempre assim: “Necessidade ou desejo corrompem os processos cognitivos que ajudam você a interromper esse comportamento”, explica Nordgren. “Quando você está desejando algo e sendo tentado, a sua racionalização sucumbe. Assim, em um estado quente, você tem o diabinho em ambos os ombros.” Então, meu chapa, nem adianta muito contar com o seu cérebro para ajudá-lo a tomar um decisão. O ideal é fugir da situação, mesmo.
Visto em: Super Interessante

domingo, outubro 30, 2011

After all the time…


The XX – Infinity
After all the time
After you
Had you seen me with someone new
Hanging so high for your return
But the stillness is a burn
Had I seen it in your eyes
There'd have been no try after try
Your leaving had no goodbye
Had I just seen one in your eyes
I can't give it up
To someone elses touch
Because I care too much
Could you tell
I was left lost and lonely
Could you tell
Things ain't worked out my way
Wish the best for you
Wish the best for me
Wished for infinity
If that ain't me
Give it up
I can't give it up
I can't give it up
To someone elses touch
Because I care too much
Give it up
I can't give it up

segunda-feira, outubro 24, 2011

2012 não é o fim do calendário maia, e nem o fim do mundo. Pelo menos os maias não disseram nada disso...

Um senhor, chamado José Arguelles, trabalhou num livro, entre 1986 e 1987, livro chamado "O Fator Maia". Nesse livro, ele comete uma série de erros, mas o principal deles foi ter modificado a ordem dos ciclos maias em relação ao ciclo original de 2012. Na prática, ele pegou carona no ciclo de 2012, mas MUDOU toda a ordem dos ciclos que se relacionam a ele, destaque especial para o TZOLKIN, o Calendário Sagrado, ou o calendário dos "kins". Ele modificou a ordem sem maiores explicações, e divulgou, dentro desse livro, como se a ordem que ele criou fosse genuinamente maia.
Depois disso, ele passou a divulgar o calendário dele, com o nome de Dreamspell ("Encantamento do Sonho"), uma referência à origem do calendário dele, que são os sonhos que ele teve. Esse calendário ficou mais conhecido aqui no Brasil como "Calendário da Paz" ou "Sincronário da Paz". Dentro esse calendário, ocorreu uma "mistura da nova era", digamos assim, onde incluíram runas, i ching, sempre sob a leitura pessoal do Arguelles, e também começou a ideia de que os maias foram para outro plano, que maias são ETs, etc, etc. Pegaram carona também na "Bandeira da Paz" e na "Federação Galática".
Houve um movimento, ainda na primeira parte da década de 90, que visava substituir o calendário gregoriano pelo calendário dele, onde o Arguelles chegou a se reunir com gente da ONU e do Vaticano, mas não teve sucesso, e passou a botar a culpa no "maldito capitalismo", depois que não conseguiu apoio dele. O argumento era que "o calendário gregoriano está errado", "devemos sair da 'frequência' 12:60 (12 meses, 60 minutos) para a frequência 13:20 (13 'tons' e 20 'selos', base matemática do calendário sagrado)". Entretanto, o Calendário da Paz desrespeita o ciclo original de 2012 e, ao mesmo tempo, ESTÁ PRESO ao calendário gregoriano. Há uma contradição: ele diz que o calendário gregoriano é "coisa ruim", mas o calendário da paz está totalmente preso ao mesmo calendário que ele pinta como se fosse o diabo.
A comunidade acadêmica nunca reconheceu esse calendário, e o criador do mesmo foi "obrigado" a esclarecer ao público de q o calendário dele NÃO era o calendário maia, por não ter bases suficientes para comprovar aquilo q ele dizia no livro publicado na década de 80. Entretanto, ele começou a dizer que o calendário dele era o calendário dos "maias galáticos", numa tentativa de afirmar o calendário dele como se fosse um maia "evoluído" (coisa que é repetida por muita gente, mas que não tem base alguma), e estranhamente ele passou a ser cada vez mais o centro das atenções dentro do calendário que criou, onde ele é colocado como "encerrador dos ciclos", "enviado de outros planetas" e uma possível "reencarnação" de um conhecido rei-sacerdote maia. Mais uma vez, tudo baseado nos SONHOS dele (literalmente, ele sonhou e relatou, etc, etc), mas que obviamente ele não tem como comprovar. A coisa toda acaba se resumindo à fé no CRIADOR do Calendário da Paz. Mas lembrem-se: se o calendário da paz funciona com você, isso não quer dizer muita coisa pois, como disse um sábio senhor, "o calendário sagrado dos maias é um oráculo, e todo oráculo responde se você colocar energia nele", mesmo se você não o utilizar em acordo com os maias. Dizer que o Calendário da Paz é maia é passar por cima da história, da arqueologia, da antropologia, etc, etc, etc. É um crime cultural, eu diria. Afinal, se trata de um calendário mais novo do que boa parte das pessoas que aqui estão.
A questão é que 20 anos atrás esse assunto era domínio de poucos, e quando o cara chegou trazendo tudo isso um monte de gente aceitou sem questionar. No Brasil, então, piorou: até 2006, quando eu iniciei um projeto de esclarecimento e transmissão de conteúdos condizentes com o calendário maia original, o "grande público" só tinha acesso a conteúdos em português sobre o "Calendário da Paz" !
O fato de o ano novo ser sempre em 26 de Julho demonstra como o Calendário da Paz é preso ao gregoriano. Mas é também uma mentira dizer que 26 de Julho é o ano novo maia.
Visto em: Hippies

domingo, outubro 23, 2011

Mario Quintana - Canção do dia de sempre

Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...poemas-mario-quintana
Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...
E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...
E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.
Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.
Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!
E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas...
Mario Quintana

Cuidados com animais de estimação

561) Problemas de verão:  Cachorros não suam portanto no calor, nunca deixe seu cachorro no carro. Mesmo com os vidros abertos, o animal pode ter danos cerebrais ou até mesmo morrer em 10 minutos. Sempre deixe seu cachorro à sombra (de preferência sob uma árvore ao invés de dentro de uma casinha de cachorro pois estas absorvem calor). É muito mais seguro deixar seu cachorro dentro de casa durante os dias muito quentes. Para combater as pulgas, penteie seu cachorro com um pente especial para que os ovos possam ser removidos também e use um spray contra pulgas tanto no animal quanto no carpete.
2) Identificação do Animal:  Uma identificação visível pode salvar a vida de gatos e cachorros. Acidentes acontecem e quando eles ocorrem, animais perdidos dependem da identificação em sua coleira contendo o nome, endereço e telefone dos donos. A cada 3 meses, verifique se a coleira não está muito apertada.
3) Pássaros devem ser livres: Pássaros nasceram para voar e para estar com outros pássaros. Nunca compre um pássaro num Pet Shop. Se você já possui um pássaro, não corte suas asas e deixe-o voar livremente (você não gostaria que cortassem seu pé para não correr mais). Pense em enviar pássaros solitários para um abrigo onde ele possa estar em contato com outros de sua espécie.
4) Pequenos detalhes significam muito:  Brincar e dar atenção ao seu animal regularmente significa muito para ele pois que ele passa o dia esperando você voltar do trabalho. Comida, água, abrigo e consultas regulares ao veterinário são fundamentais mas animais são seres sociais que adoram companhia mais do que qualquer coisa. Não ignore aquele rabinho alegre, deixe seu gato se aconchegar perto de você enquanto você lê o seu jornal diário e não se apresse quando for passear com seu cachorro: esse é o tempo que eles tem para explorar o mundo e tantos cheiros diferentes.
5) Vai viajar com seu bichinho de estimação?  Cuidado! Se você vai viajar de avião, escolha uma companhia aérea que permita que o animal seja transportado num compartimento especial e não no de carga. O compartimento de carga não possui boa ventilação e a temperatura não é regulada. Muitos são os animais que se machucam ou mesmo morrem durante viagens em compartimentos de carga, portanto se a sua companhia aérea não permite que seu bichinho de estimação voe num compartimento especial, a melhor opção seria dirigir ou procurar um modo mais seguro de transporte.
6) Não deixe seu cachorro preso: Cachorros gostam de estar onde você está. Cachorros são animais sociáveis que adoram correr, brincar e obter atenção. Deixar seu cachorro preso pode deixa-lo infeliz e fazer com que ele venha a ter problemas de comportamento. Se você conhece um cachorro que passou toda sua vida numa corrente, converse com o dono do animal e ajude-o a compreender como a sua liberdade é importante.
7) Castre seu bichinho de estimação: Gatos e cachorros, todos devem ser castrados. A cada hora, 2.500 cachorros e gatos nascem no Sudeste do Brasil (muito mais animais do que pessoas interessadas em adota-los). Milhões de animais são abandonados, ficam doentes e acabam sendo mortos pelo centro de Zoonoses. Evite que isso aconteça castrando seu animal e divulgando esta informação entre as pessoas que conhecem.
8) Se você precisa desistir de um animal: É muito importante que você procure um outro dono para ele com muito cuidado. Cuidado para não doar o animal para pesquisas ou outros tipos de atividades ilícitas. Cheque se a pessoa interessada tem boa conduta e não tenha medo de dizer não se você acredita que o animal não estará em boas mãos. Se você não encontrar um outro dono, leve o animal à um abrigo conhecido e procure ter certeza de que ele não passará o resto de sua vida numa gaiola.
9) Nunca ignore animais perdidos ou machucados: Nas ruas eles podem ser vítimas de maus tratos, atropelamentos e doenças além de poder se reproduzir (tornando o problema de super-população ainda maior). Quando o animal está perdido, você poderia ajudar muito tentando achar os seus donos. Se ele estiver nas ruas, procure afastá-lo de avenidas e ruas de maior movimento.
Visto em: Ilhado

sexta-feira, setembro 30, 2011

Definitivo

Reposição do Óculos de Drumond_AF RodriguesDefinitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções
irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado
do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter
tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que
gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um
amigo, para nadar, para namorar.
Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os
momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas
angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez
companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.
Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um
verso:
Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento,perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional... (Carlos Drummond de Andrade)

quinta-feira, setembro 29, 2011

Desabafo de uma senhora idosa sobre o meio ambiente

Garrafas pet cNa fila do supermercado o caixa diz uma senhora idosa que deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não eram amigáveis ao meio ambiente. A senhora pediu desculpas e disse: “Não havia essa onda verde no meu tempo."
O empregado respondeu: "Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com  nosso meio ambiente. "
"Você está certo", responde a velha senhora, nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente.
Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.
Realmente não nos preocupamos com o meio ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.
Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.
Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?
Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plástico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar.
Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.
Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra. Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lâmina ficou sem corte.
Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou de ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só  uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.
Então, não é risível que a atual geração fale tanto em meio ambiente, mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?
Visto em: Hippies

domingo, setembro 25, 2011

Livro: A Batalha do Apocalipse

A_Batalha_ApocalipseARSinopse: Há muitos e muitos anos, há tantos anos quanto o número de estrelas no céu, o Paraíso Celeste foi palco de um terrível levante. Um grupo de anjos guerreiros, amantes da justiça e da liberdade, desafiou a tirania dos poderosos arcanjos, levantando armas contra seus opressores. Expulsos, os renegados foram forçados ao exílio, e condenados a vagar pelo mundo dos homens até o dia do Juízo Final. Mas eis que chega o momento do Apocalipse, o tempo do ajuste de contas, o dia do despertar do Altíssimo. Único sobrevivente do expurgo, o líder dos renegados é convidado por Lúcifer, o Arcanjo Negro, a se juntar às suas legiões na batalha do Armagedon, o embate final entre o Céu e o Inferno, a guerra que decidirá não só o destino do mundo, mas o futuro do universo. Das ruínas da Babilônia ao esplendor do Império Romano; das vastas planícies da China aos gelados castelos da Inglaterra medieval. A Batalha do Apocalipse não é apenas uma viagem pela história humana, mas é também uma jornada de conhecimento, um épico empolgante, cheio de lutas heroicas, magia, romance e suspense.
Segue um trecho sobre a origem do universo segundo o livro.
“Shamira queria saber de tudo. Como feiticeira e estudiosa, não se cansava de perguntar sobre os objetos mais variados, e muitas dessas questões que nem o celeste era capaz de responder. Mas Ablon não se aborrecia com isso, Ele admirava sua vivacidade humana, sua criatividade e sua inteligência, traços comuns também à juventude.
- Conte-me tudo - ela pediu. - Fale-me sobre o universo, sobre as coisas que viu enquanto vagava pelas sombras do espaço. Revele-me o aspecto de Deus.
- Mas eu sei muito pouco. Só os arcanjos conhecem os verdadeiros mistérios do cosmo. Sou só um guerreiro, um executor, ou pelo menos era...
Mas, ao notar a decepção no rosto da necromante, o renegado emendou:
- posso lhe contar o que sei, o que ouvi dos malakins, os anjos sábios que moram no Sexto Céu e vivem para estudar os segredos antigos.
A Feiticeira de En-Dor recostou-se na rocha, já fascinada pelo relato que se seguiria. Um vento agradável soprava no alto, abrandando o calor da manhã.
- Houve um tempo, muito anterior à aurora do universo, em que o infinito estava dividido em duas províncias, a província das trevas e a província da luz. A escuridão era então governada por uma divindade hedionda, Tehom, a deusa do caos. Essa monstruosidade cósmica era assistida por diversos deuses menores., entre eles Behemot, o Horrendo, com sua lâmina negra, e controlava a maior parte parte do extenso vazio. Seu opositor era o deus da luz, o resplandecente Yahweh. Em determinada ocasião, Yahweh e Tehom entraram em guerra.
- Um só deus, contra muitos?
- Para ajuda-lo nesse combate, o Reluzente fez nascer os cinco arcanjos, seres de poder fabuloso, que lutaram ao seu lado contra os deuses das trevas. Yahweh e seus arautos venceram o confronto, ao qual nos referimos como Batalhas Primevas, e lançaram ao inferno os cadáveres de seus inimigos. Com Tehom derrotada, o Pai Celestial assumiu as duas províncias, comandando tanto a da luz quanto a das trevas e consagrando-se onipotente sobre todas as coisas. Invencível, ele teve tempo para iniciar a criação do universo. Com um estalo, o Altíssimo deu vida aos anjos, todos de uma vez, povoando o espaço com as legiões celestes. Depois, produziu uma fagulha de luz e principiou a feitura do cosmo.
- E sobre Deus, o que sabe Dele?
- Só sentimentos e energia. O Senhor nunca foi acessível, mesmo enquanto moldava o infinito. Só os arcanjos falavam com ele, e não creio que falassem muito. Yahweh era como um pai ocupado, um progenitor que dava muita importância ao seu trabalho. Mas podíamos sentí-lo em nosso coração, e no fundo não estávamos sozinhos. Tolo é o filho que depende do pai, que se apoia em sua segurança e desiste de desbravar o mundo por si.
- E depois, o que aconteceu?
- Ao correr de bilhões de anos, o Criador cultivou seu labor, dividindo seu projeto em dias. Cada um desses dias sagrados corresponde a milhares de anos humanos. No primeiro dia ele criou o céu, o sol e os primeiros astros do firmamento. Construiu uma miríade de luas e planetas, até descobrir seu mundo perfeito. Por incontáveis séculos, a terra foi o lar dos animais, o canteiro dos anjos, até que, no fim do sexto dia, surgiram os homens, a maior de todas as obras de Deus. Encantado pelo resultado final, Yahweh deu a eles uma alma, concluindo a tarefa da criação. Então, exausto e realizado, o Reluzente caiu em letargo. Voou até o Sétimo Céu, a seu santuário no topo do monte Tsafon, e ali adormeceu, deixando aos arcanjos o serviço de governar em seu nome. Terminou assim o sexto dia, e começou o sétimo, que persiste até hoje.
- O sétimo dia - repetiu a mulher. -E quando será concluído?
- É impossível dizer. Os arcanjos, e também os malakins, sustentam que o Altíssimo despertará no futuro, para punir os injustos, e esse será o tempo do Apocalipse, um evento universal que encerrará o último dia. Miguel, o Príncipe dos Anjos, detém, no pináculo de sua fortaleza, em Sion, A Roda do Tempo, um artefato incrível que marca, supostamente, a continuidade do sétimo dia. Quando seu ciclo estiver terminado, o Onipotente ressurgirá e instaurará um reino de paz. Mas isso é só previsão.”
(A Batalha do Apocalipse - Da Queda dos Anjos ao Crepúsculo do Mundo. Eduardo Spohr, Editora Verus, 2010)

quarta-feira, setembro 07, 2011

Independência do Brasil

Homenagem muito legal para independência do Brasil da Escola Municipal Profª Nazareth de Siqueira Rangel Barbosa de Itatibaia em São Paulo.

Parabéns a todos os envolvidos no video.

terça-feira, agosto 30, 2011

O que mais preocupa…

martin-luther-king2“O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem-caráter, nem dos sem-ética.
O que mais preocupa é o silêncio dos bons (Martin Luther King)

segunda-feira, agosto 29, 2011

Doe…

Seja um doador. Dê a vida em sua morte! Doe a vida… quem sabe essa não seja uma forma de nos tornarmos em parte, imortais?
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domingo, agosto 21, 2011

Do the Evolution


      I'm ahead, I'm the man
I'm the first mammal to wear pants, yeah
I'm at peace with my lust
I can kill 'cause in god I trust, yeah
It's evolution, baby
     I'm a beast, I'm the man
Having stocks on the day of the crash, yeah
On the loose, I'm a truck
All the rolling hills i'll flatten them out, yeah
It's herd behavior, uh huh
It's evolution, baby
     Admire me, admire my home
Admire my son, he's my clone
Yeah, yeah, yeah, yeah
This land is mine, this land is free
I'll live how I want yet irresponsibly
It's evolution, baby
     I'm a thief, I'm a liar
There's my church
I sing in the choir:
Hallelujah, hallelujah
Admire me, admire my home
     Admire my song, admire my clothes
'cause we know appetite for a nightly feast
Those ignorant indians got nothing on me
Nothing, why?
Because, it's evolution, baby!
     I am ahead, I am advanced
I am the first mammal to make plans, yeah
I crawled the earth, but now I'm higher
Twenty-ten, watch it go to fire
It's evolution, baby
It's evolution baby
Do the evolution
Come on, come on, come on... 
(Do the Evolution – Pearl Jam)

domingo, agosto 14, 2011

O Brasil é uma democracia?

democracia4xjA palavra democracia significa “governo do povo”. Era usada para designar o sistema político de Atenas no período clássico, no qual os cidadãos atenienses, do sexo masculino e maiores de 18 anos, reuniam-se na Ágora para participar das decisões sobre o governo da cidade.
Hoje em dia, o governo de Atenas não seria considerado democrático, pois excluía da participação política mulheres, estrangeiros e escravos, ou seja, a maioria da população.
Para Aristóteles, havia três principais formas de governo: a monarquia, na qual o poder é exercido por uma só pessoa, o monarca; a aristocracia, na qual o governo está a cargo da elite (intelectual, financeira, agrária, etc.); e a democracia, no qual o poder é exercido diretamente pelo povo. Para o filósofo grego, as três formas de governo poderiam ser boas e justas, mas todas as três poderiam se transformar em formas degeneradas: a monarquia, se exercida por um rei injusto, se transforma em tirania; a aristocracia, ao privilegiar uma pequena elite, se transforma em oligarquia (governo de poucos); e a democracia pode se transformar em anarquia, isto é, ausência de governo, o que significa o caos e a desorganização política.
Desde a época da Revolução Gloriosa na Inglaterra e sobretudo após a Revolução Francesa, consolidou-se no Ocidente o sistema de democracia representativa, no qual os cidadãos elegem seus representantes para legislar e governar em nome deles. Não se trata, portanto, de democracia direta, como a ateniense.
O Brasil é considerado uma democracia, no sentido em que há um sistema político no qual os ocupantes do poder executivo – presidente da República, governadores e prefeitos – e os membros do poder legislativo – deputados federais, senadores, deputados estaduais e vereadores – são escolhidos em eleições livres e diretas pelo povo. Não deixa de ser estranho, porém, o fato de o povo ser obrigado a exercer esse direito. Voto obrigatório é uma contradição em termos. Se o voto não fosse obrigatório no Brasil, que parcela do eleitorado compareceria às urnas?
Já no éculo XVIII, Rousseau era um crítico do sistema de democracia representativa. “O povo inglês pensa ser livre e engana-se. Não o é senão durante a eleição dos membros do Parlamento”, diz ele no Contrato social.
Ainda segundo Rousseau, “a vontade de cada membro da comunidade política, isto é, a soma de todas as vontades particulares, constitui a vontade geral. O exercício da vontade geral é a soberania. E a soberania é indivisível e não pode ser representada, nem qualquer cidadão pode abrir mão dela, ou deixaria de ser livre. Renunciar à liberdade é renunciar à qualidade de homem, aos direitos de humanidade e mesmo aos próprios deveres”.
O poder legislativo, portanto, deve ser exercido pelo povo, e jamais por “representantes” do povo. “Os deputados não são, pois, nem podem ser, seus representantes, são somente seus comissários que não estão aptos a concluir definitivamente.”.
Mesmo num sistema representativo, há ocasiões em que o povo é chamado a exercer seus direitos de cidadão de forma direta. Foi o caso do plebiscito que decidiu sobre a forma de governo, monarquia ou república, e o sistema político, presidencialismo ou parlamentarismo. Outro exemplo de exercício de democracia direta foi o referendo no qual os cidadãos brasileiros declararam-se contrários à proibição da venda de armas.
Seriam essas consultas diretas aos cidadãos uma forma mais “verdadeira e autêntica de democracia? Não necessariamente. Plebiscitos e referendos podem ser convocados para atender a pressões políticas momentâneas. É o caso, por exemplo, da recente proposta de plebiscito para proibição da venda de armas, motivada pelo bárbaro crime cometido por um psicopata em uma escola do Rio de Janeiro. Ora, a população brasileira já não decidiu sobre essa questão? A convocação do plebiscito não passa de uma medida demagógica e eleitoreira, ideia de um político adesista que faz parte da elite mais retrógada deste país.
Não podemos esquecer que ditadores como Adolf Hitler chegaram ao poder por vias democráticas. Logo, a verdadeira democracia vai muito além de votar em eleições, plebiscitos e referendos. Significa inteirar-se sobre os fatos relevantes e exercer plenamente a cidadania, isto é, respeitar os direitos das outras pessoas, aceitar o livre exercício de opiniões, conviver bem com o diferente, acompanhar de maneira crítica e independente o trabalho de ocupantes de cargos públicos, exigir seus direitos e cumprir com os deveres. Quantos de nós cumprimos com tudo isso?
Democracia não significa liberdade absoluta, pois a vida em sociedade exige que cada um abra mão de algo em troca da proteção do Estado, tal como postulou Hobbes, e para isso abre mão voluntariamente de parte de sua liberdade. Não se constrói uma democracia somente com direitos, mas também pelo exercício dos deveres.
É democrático, por exemplo, deixar que uma pessoa fique se drogando o dia todo, tal como ocorre na cracolândia, no centro de São Paulo? De acordo com a atual Constituição, uma pessoa só pode ser presa em flagrante delito. Consumir drogas, mesmo em vias públicas, não é considerado crime. Os viciados têm o “direito” de ficarem nas ruas, e só podem ir para uma instituição se quiserem. Ou seja, essa atitude “democrática” condena essas pessoas a uma vida miserável e a uma morte rápida. Quem disse que não há pena de morte no Brasil?
Voltando a Rousseau: o pensador suíço estaria certo em sua crítica à representação política? Se não houvesse a democracia representativa não recairíamos em um dos tipos de regimes totalitários que assolaram (e assolam) a humanidade? Existe algum modelo alternativo que tornaria possível a existência de um regime político verdadeiramente comprometido com as aspirações da população, ou que permitisse uma participação efetiva no exercício do poder? Nem Rousseau, nem Hobbes, que trataram da política como ela deveria ser, deram respostas satisfatórias para essas questões. Maquiavel, que tratou da política como ela é, tampouco oferece uma solução. Essa é a tarefa de todos os que se interessam pelas questões políticas contemporâneas, dentro e fora dos círculos acadêmicos.
Por Nelson José de Camargo*
Visto em: Harmonia dos Contrários

A democracia após a Novembrada

domingo, julho 31, 2011

A real história dos skinheads

Reportagem apresentada no Grampo MTV sobre a origem e a realidade dos diferentes grupos de skinheads. Veja a chamada do programa abaixo.

E assista o programa completo no blog do Grampo MTV clicando aqui.

sábado, julho 30, 2011

A utopia do mundo politicamente correto

ADHD-brain-in-prisonRecentemente ouvindo uma entrevista de um humorista, levantou-se uma questão interessante. Os entrevistadores perguntaram se o mundo estava ficando chato, pelo fato de algumas piadas serem mal interpretada, no que o humorista respondeu: “Não sei se é o mundo que está ficando mais chato, ou se são os chatos que estão tendo mais voz.” Realmente é difícil saber. Mas que a sociedade está ficando politicamente correta demais, isso sim já é sabido.
Estamos perdendo a liberdade de expressão. Assuntos polêmicos, às vezes são tratados ao extremo. Muitas vezes um jeito de pensar, que na prática é relativamente um pouco contra os preceitos de uma sociedade igualitária, é abordado como algo horrível. E no futuro nossa natureza será nossa maior inimiga, pois uma opinião será tida como crime.
O mundo caminha em direção a igualdade para todos. Uma utopia, pois é lógico que para conseguir a liberdade de alguns, outros precisam perder. Então o mundo da igualdade vai por água abaixo, assim a luta dos reprimidos começa novamente, porém com os papéis invertidos. Estamos repletos de exemplos de que uma sociedade utópica não funciona. Afinal, estamos cansados de saber que nenhum homem pensa igual a outro, e idéias contraditórias sempre existirão. Então, uma sociedade igualitária é um sonho impossível para uma sociedade humana.
Idéias extremistas que gerem violência física ou psicológica devem ser banidas. Não é pelo fato de discordarmos de certos ideais que devemos agredir ou falar mal a todos. Só devemos aprender a criticar ou julgar certos atos de forma correta, pois não somo obrigados a aceitar a tudo e a todos. Não obrigamos que todos gostem de nós, apenas queremos que nos tolerem. E essa é a peça fundamental, a tolerância. Às vezes engolis a seco é a melhor forma de evitar uma guerra, para daí sim viver em um mundo melhor. Sem a tolerância, perderemos o livre pensamento, o humor sarcástico e começaremos a viver em uma sociedade com idéias bitoladas. Teremos medo de nós mesmos, e ficaremos loucos por ter pensamentos conflitantes em nossas mentes e aceitarmos os dois.
Não precisamos caçar ninguém, todos devem ter voz na sociedade – e deixar a violência de lado – para chegarmos perto de um modelo de sociedade ideal. Não devemos fazer tempestade em copo d’água, só precisamos ser mais tolerantes, para que a humanidade evolua na direção certa.
Até mais ;)
P.S. há um texto interessante no Blog do Ambientalismo, para ver basta cliar aqui.

quinta-feira, julho 21, 2011

O Caminho da Vida

o grande“O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.
A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódios... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.
Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria.
Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.
Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.”
(O Último discurso, do filme O Grande Ditador de Charles Chaplin)

domingo, julho 03, 2011

A felicidade também pode ter um lado ruim

smileQuem não quer ser feliz, né? Livros vivem tentando mostrar caminhos para se encontrar a felicidade. Há até quem faça muita grana dando palestras motivacionais para ajudar os desafortunados a se tornarem pessoas radiantes. Mas pode acreditar: até a felicidade tem seu lado negativo. Um estudo publicado no periódico Perspectives on Psychological Science (Perspectivas na Ciência Psicológica) mostrou que sentir-se feliz o tempo todo não é tão legal assim e pode até atrapalhar relacionamentos e carreiras.
Segundo June Gruber, pesquisadora da Universidade de Yale, pessoas felizes demais frequentemente apresentam o mesmo nível de disfunções de alguém triste demais. O problema é que elas se manifestam ao contrário. Enquanto os depressivos se concentram apenas no seu próprio sofrimento, quem é feliz demais foca só na sua própria felicidade e se desliga completamente das coisas tristes que acontecem ao seu redor – a morte de um parente ou a demissão do seu cônjuge, por exemplo.
Além disso, pessoas com estados emocionais mais intensos são mais propensas a se envolver em atitudes de risco como drogas e álcool, promiscuidade sexual e jogos de azar. “Elas têm uma euforia persistente, podem sentir que têm poderes especiais ou instantaneamente se apaixonar por estranhos”, diz June Gruber. Os felizardos também podem se sentir constantemente inspirados, mas não conseguem trabalhar essa criatividade a acabam não produzindo muito.
E perseguir a felicidade a qualquer custo também não é bom: uma pesquisa da Universidade de Denver descobriu que isso provoca o efeito oposto e deixa as pessoas ainda mais estressadas e propensas à depressão, solidão e problemas de sociabilidade.
Mas calma, isso não significa que devemos nos contentar com uma vidinha sem graça. A dica de ouro é não encucar em ficar monitorando a própria felicidade. E não querer bancar o palestrante de autoajuda.
Visto em: Super Interessante

quinta-feira, junho 30, 2011

Amnésia

Amnésia

"A memória pode mudar a forma de um quarto, ela pode mudar a cor de um carro. E as memórias podem ser distorcidas. Elas são apenas uma interpretação, não são um registro, e elas são irrelevantes se você tem os fatos. " (trecho do filme Amnésia).

quarta-feira, junho 29, 2011

O Guia do Mochileiro…

hitchhikerMuito além, nos confins inexplorados da região mais brega da Borda Ocidental desta Galáxia, há um pequeno sol amarelo e esquecido.
Girando em torno deste sol, a uma distância de cerca de 148 milhões de quilômetros, há um planetinha verde-azulado absolutamente insignificante, cujas formas de vida, descendentes de primatas, são tão extraordinariamente primitivas que ainda acham que relógios digitais são uma grande ideia.
Este planeta tem ― ou melhor, tinha ― o seguinte problema: a maioria de seus habitantes estava quase sempre infeliz. Foram sugeridas muitas soluções para esse problema, mas a maior parte delas dizia respeito basicamente à movimentação de pequenos pedaços de papel colorido com números impressos, o que é curioso, já que no geral não eram os tais pedaços de papel colorido que se sentiam infelizes.
E assim o problema continuava sem solução. Muitas pessoas eram más, e a maioria delas era muito infeliz, mesmo as que tinham relógios digitais.
Um número cada vez maior de pessoas acreditava que havia sido um erro terrível da espécie descer das árvores. Algumas diziam que até mesmo subir nas árvores tinha sido uma péssima ideia, e que ninguém jamais deveria ter saído do mar.
E, então, uma quinta-feira, quase dois mil anos depois que um homem foi pregado num pedaço de madeira por ter dito que seria ótimo se as pessoas fossem legais umas com as outras para variar, uma garota, sozinha numa pequena lanchonete em Rickmansworth, de repente compreendeu o que tinha dado errado todo esse tempo e finalmente descobriu como o mundo poderia se tornar um lugar bom e feliz. Desta vez estava tudo certo, ia funcionar, e ninguém teria que ser pregado em coisa nenhuma.
Infelizmente, porém, antes que ela pudesse telefonar para alguém e contar sua descoberta, aconteceu uma catástrofe terrível e idiota, e a ideia perdeu-se para todo o sempre.

Inicio do livro O Guia do Mochileiro das Galáxias de Douglas Adams – Volume 1 de uma trilogia de 5.

segunda-feira, junho 27, 2011

sábado, junho 25, 2011

Brasil: país certo com pessoas erradas?

574048-69014-1280Brasileiro, sempre teve mania de reclamar dos seus governantes.
Reclamava dos administradores das Sesmarias e das Capitanias Hereditárias; dos governadores gerais e dos imperadores.
Reclamava do presidente da velha República e da República velha, dos militares, do Sarney, de Collor, de Itamar, de FHC, Lula e agora da Dilma...
Não reclamaram de Tancredo Neves porque morreu antes da posse!
Mas o povo vai continuar a reclamar.
Sabe por quê?
Porque o problema não está nos deputados, senadores, presidente, governador, prefeito, funcionário...
O problema está naquele que reclama: você e eu; nós!
O problema está no brasileiro.
Afinal, o que se poderia esperar de um povo que sempre dá um jeitinho? Um povo que valoriza o esperto e não o sábio?
Um povo que aplaude o vencedor do Big Brother, mas não sabe o nome de um autor brasileiro?
Um povo que admira um pobre que ficou rico da noite para o dia? Ri quando consegue puxar TV a cabo do vizinho?
O que esperar de um povo que não sabe o que é pontualidade? Joga lixo na rua e reclama da sujeira?
O que esperar de um povo que não valoriza a leitura?
O que esperar de um povo que finge dormir quando um idoso entra no ônibus? Prioriza o carro e não o pedestre?
O que dizer de um povo que reclama para receber do governo livro didático gratuito para o filho (a) e não veem que esse aluno (a) deixa os livros todos os dias em casa e vai pra escola perturbar os que querem realmente estudar e aprender?
O problema do Brasil não são os políticos; são os brasileiros!
Os políticos não se elegeram, fomos nós que votamos neles!
Político não faz concurso, ganha votos: o seu e o meu!
Cada país tem a política que merece, pois sua política é reflexo do povo.
Esse problema tem uma solução há muito esquecida a educação. Porém estamos indo no caminho certo, com passos lentos, mas sempre evoluindo.

terça-feira, maio 31, 2011

Ninguém é insubstituível

A sala de reunião de uma multinacional o CEO nervoso fala com sua equipe de gestores. Agita as mãos mostra gráficos e olhando nos olhos de cada um ameaça: “ninguém é insubstituível” . A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio. Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada.

De repente um braço se levanta e o CEO se prepara para triturar o atrevido:
- Alguma pergunta?
- Tenho sim. E o Beethoven?
- Como? – o CEO encara o gestor confuso.
- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substitui o Beethoven?
Silêncio.
Ouvi essa estória esses dias contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso. Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que quando sai um é só encontrar outro para por no lugar.
Quem substitui Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Dorival Caymmi? Garrincha? Michael Phelps? Santos Dumont? Monteiro Lobato?Faria Lima ? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso?
Todos esses talentos marcaram a História fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem – ou seja – fizeram seu talento brilhar. E portanto são sim insubstituíveis.
Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar “seus gaps”.
Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo, se Picasso era instável, Caymmi preguiçoso, Kennedy egocêntrico, Elvis paranoico.
O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.
Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.
Se você ainda está focado em “melhorar as fraquezas” de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo e Gisele Bundchen por ter nariz grande.
E na sua gestão o mundo teria perdido todos esses talentos.
Escrito por: Celia Spangher

segunda-feira, maio 16, 2011

Pra mim…

Para mim, é muito melhor compreender o universo como ele realmente é do que persistir no engano, por mais satisfatório e tranquilizador que possa parecer. (Carl Edward Sagan)

sábado, maio 07, 2011

When I was a little kid...


"When I was a little kid my mother told me not to stare into the sun. So once when I was six I did. The doctors didn't know if my eyes would ever heal. I was terrified, alone in that darkness. Slowly, daylight crept in through the bandages, and I could see. But something else had changed inside of me. That day I had my first headache." ( PI - movie)

Arnaldo Jabor - Morte de Bin Laden virou coisa de cinema

quarta-feira, abril 27, 2011

A Porta do Lado

Em entrevista dada pelo médico Dráuzio Varella, disse ele que a gente tem um nível de exigência absurdo em relação à vida, que queremos que absolutamente tudo dê certo, e que, às vezes, por aborrecimentos mínimos, somos capazes de passar um dia inteiro de cara amarrada.
E aí ele deu um exemplo trivial, que acontece todo dia na vida da gente... “É quando um vizinho estaciona o carro muito encostado ao seu na garagem (ou pode ser na vaga do estacionamento do shopping). Em vez de
simplesmente entrar pela outra porta, sair com o carro e tratar da sua vida, você bufa, pragueja, esperneia e estraga o que resta do seu dia. Eu acho que esta história de dois carros alinhados, impedindo a abertura da porta do motorista, é um bom exemplo do que torna a vida de algumas pessoas melhor, e de outras, pior.
Tem gente que tem a vida muito parecida com a de seus amigos, mas não entende por que eles parecem ser tão mais felizes. Será que nada dá errado pra eles? Dá aos montes. Só que, para
eles, entrar pela porta do lado, uma vez ou outra, não faz a menor
diferença.
O que não falta neste mundo é gente que se acha o último
biscoito do pacote. Que ‘audácia’ contrariá-los! São aqueles que nunca
ouviram falar em saídas de emergência: fincam o pé, compram briga
e não deixam barato.
Alguém aí falou em complexo de perseguição? Justamente.
O mundo versus eles.
Eu entro muito pela outra porta, e às vezes saio por ela também.
É incômodo, tem um freio de mão no meio do caminho, mas é um problema
solúvel. E como esse, a maioria dos nossos problemões podem ser
resolvidos assim, rapidinho. Basta um telefonema, um e-mail, um pedido
de desculpas, um deixar barato.
Eu ando deixando de graça... Pra ser sincero, vinte e quatro
horas têm sido pouco pra tudo o que eu tenho que fazer, então não vou
perder ainda mais tempo ficando mal-humorado.
Se eu procurar, vou encontrar dezenas de situações irritantes e
gente idem; pilhas de pessoas que vão atrasar meu dia. Então eu uso a
‘porta do lado’ e vou tratar do que é importante de fato.
Eis a chave do mistério, a fórmula da felicidade, o elixir do
bom humor, a razão por que parece que tão pouca coisa na vida dos outros
dá errado."
Quando os desacertos da vida ameaçarem o seu bom humor, não
estrague o seu dia... Use a “porta do lado” e mantenha a sua harmonia.
Lembre-se, o humor é contagiante - para o bem e para o mal - portanto,
sorria, e contagie todos ao seu redor com a sua alegria.
A "Porta do lado" pode ser uma boa entrada ou uma boa saída... Experimente!
Visto em: Pensador.Info

domingo, abril 24, 2011

A ressurreição dos deuses

Vejam algumas divindades que já haviam subido ao céu antes de Jesus.
Tamuz: deus da Suméria e Fenícia, morreu com uma chaga no flanco e, três dias depois, levantou-se do túmulo e o deixou vazio com a pedra que o fechava a um lado. Belém era o centro do culto a Tamuz.
Mitra - séc. I a.C.:
§ Originalmente um deus persa, mas foi adotado pelos romanos e convertido em deus Sol;
§ Intermediário entre Ormuzd (Deus-Pai) e o homem;
§ Seu nascimento é comemorado em 25 de dezembro;
§ Nasceu de forma milagrosa, sem envolvimento sexual;
§ Pastores vieram adorá-lo, com presentes como ouro e incenso;
§ Viria livrar o mundo do seu irmão maligno, Ariman;
§ Era considerado um professor e um grande mestre viajante;
§ Era identificado com o leão e o cordeiro;
§ Seu dia sagrado era domingo ("Sunday"), "Dia do Sol", centenas de anos antes de Cristo;
§ Tinha sua festa no período que se tornou mais tarde a Páscoa cristã;
§ Teve doze companheiros ou discípulos;
§ Executava milagres;
§ Foi enterrado em um túmulo e após três dias levantou-se outra vez;
§ Sua ressurreição era comemorada cada ano.
Átis (Frígia / Roma) - 1200 a.C.:
§ Nasceu dia 25 de dezembro;
§ Nasceu de uma virgem;
§ Foi crucificado, morreu e foi enterrado;
§ Ressuscitou no terceiro dia.
Buda - séc. V a.C.:
§ Sua missão de salvador do mundo foi profetizada quando ele ainda era um bebê;
§ Por volta dos 30 anos inicia sua vida espiritual;
§ Foi impiedosamente tentado pelas forças do mal enquanto jejuava;
§ Caminhou sobre as águas (Anguttara Nikaya 3:60);
§ Ensinava por meio de parábolas, inclusive uma sobre um "filho pródigo";
§ A partir de um pão alimentou 500 discípulos, e ainda sobrou (Jataka);
§ Transfigurou-se em frente aos discípulos, com luz saindo de seu corpo;
§ Após sua morte, ressuscitou (apenas na tradição chinesa).
Baco / Dionísio - séc. II a.C.:
§ Deus grego-romano do vinho;
§ Nascido da virgem Sémele (que foi fecundada por Zeus);
§ Quando criança, quiseram matá-lo;
§ Fez milagres, como a transformação da água em vinho e a multiplicação dos peixes;
§ Após a morte, ressuscitou;
§ Era chamado de "Filho pródigo" de Zeus.
Hércules - séc. II a.C.:
§ Nascido da virgem Alcmena, que foi fecundada por Zeus;
§ Seu nascimento é comemorado em 25 de dezembro;
§ Foi impiedosamente tentado pelas forças do mal (Hera, a ciumenta esposa de Zeus);
§ A causadora de sua morte (sua esposa) se arrepende e se mata enforcada.
§ Estão presentes no momento de sua morte sua mãe e seu discípulo mais amado (Hylas);
§ Sua morte é acompanhada por um terremoto e um eclipse do Sol;
§ Após sua morte, ressuscitou, ascendendo aos céus.
Krishna - 3228 a.C.:
§ Trata-se de um avatar do Deus Vishnu – um avatar é como se fosse a personificação ou encarnação de um deus;
§ Nasceu no dia 25 de dezembro;
§ Nasceu de uma virgem, Devaki ("Divina");
§ Uma estrela avisou a sua chegada;
§ É a segunda pessoa da trindade;
§ Foi perseguido por um tirano que requisitou o massacre dos milhares dos infantes;
§ Fez milagres;
§ Em algumas tradições morreu em uma árvore;
§ Após morrer, ressuscitou.
 
Fonte: Wikipédia

domingo, abril 17, 2011

Antropólogo exibe pedra maia para desmentir o fim do mundo em 2012

A pedra do calendário maia que foi interpretada erroneamente como um anúncio do fim do mundo marcado para dezembro de 2012 foi apresentada no dia 29/03/2011 em Tabasco, sudeste doMéxico.
A peça, formada de pedra calcária e esculpida com martelo e cinzel, está incompleta. "No pouco que podemos apreciá-la, em nenhum de seus lados diz que em 2012 o mundo vai acabar", enfatizou José Luis Romero, subdiretor do Instituto Nacional de Antropologia e História.
Na pedra está escrito a data de 23 de dezembro de 2012, o que provocou rumores de que os maias teriam previsto o fim do mundo para este dia. Até uma produção hollywoodiana, "2012", foi lançada apresentando esse cenário de Apocalipse.
"No pouco que se pode ler, os maias se referem à chegada de um senhor dos céus, coincidindo com o encerramento de um ciclo numérico", afirmou Romero.
A data gravada em pedra se refere ao Bactum XIII, que significa o início de uma nova era, insistiu Romero.
Visto em: Hippies

quinta-feira, março 10, 2011

Trecho do filme “127 horas”


Me movi em sua direção minha vida inteira.
A partir do momento que nasci, cada vez que respirei, cada ato me conduziu a isto.
A esta fenda sob a superfície.

quinta-feira, março 03, 2011

127 Horas

O filme conta a história do alpinista Aron Ralston, em mais uma de suas aventuras no cânion Bluejohn, em Utah, Estados Unidos. O excesso de confiança do alpinista por conhecer o lugar, o faz sair de casa sem deixar avisado para ninguém. Percebemos durante o filme que para ele é normal, já que sua vida se diverge do mundo em que vive. Mesmo vivendo em uma cidade agitada, leva uma vida tranquila e solitária. Quando Aron passa por uma fenda, ocorre um acidente, uma pedra se desprende, e acaba prendendo seu braço. Desde o principio, Aron percebe que é necessário economizar seus suprimentos, principalmente a água, e o aventureiro também tem consciência que está de frente com a morte. Isso faz ele perceber tudo que fez de errado na vida, das pessoas que ele deixou para trás, e em sua mente tudo que ele fez na vida, levou ele para aquela situação. O interessante da historia, é o fato de Aron ter esquecido um canivete em casa, porém não se esquece de sua filmadora, e os diálogos com o equipamento são profundamente filosóficos. A cena chave do filme é uma das mais brutais do cinema, e é ela que nos mostra qual é o limite para a sobrevivência. Lembrando que o nome do filme se refere ao tempo que o alpinista ficou preso na fenda, 127 horas (5 dias).
127 Horas traz questões como isolamento social, esperança e a velha questão humana, mas que muitos nunca dão atenção: só damos valor ao que temos quando perdemos. Algo terrível que acontece em nossa vida pode ser um grande impulso para uma grande mudança. O legal do filme, é que a superação fica em segundo plano, levando em conta mesmo o fato de como ele chegou naquela situação. E aí a situação de Aron, embora extrema, acaba funcionando muito bem como uma metáfora de um problema moderno bastante comum: estar só na multidão. Uma solidão que nós mesmos buscamos, aceitando como normal o que nos é oferecido a cada dia como parte de uma sociedade extremamente individualista. Ele sai para escalar e não fala para ninguém onde está, o que dificulta a possibilidade de ele ser salvo. Ampliando a questão: quantas pessoas estão aparentemente próximas de você, mas não sabem nada do que você faz? Entretanto, mesmo estando de lado a sobrevivência, é impossível não sentir na pele a agonia do personagem. Este filme ainda possui outro fator, além da história em si (baseada em fatos reais), que contribui muito para torna-lo uma obra de arte, o diretor Danny Boyle (Quem quer ser um milionário, Trainspotting).