sexta-feira, maio 31, 2013

Não são apenas músicas…#12

Json Mraz – 93 Million Miles

93 million miles from the sun
People get ready, get ready
Cause here it comes, it's a light
A beautiful light, over the horizon
Into your eyes
Oh, my, my how beautiful
Oh, my beautiful mother
She told me, son, in life you're gonna go far
If you do it right, you'll love where you are
Just know, wherever you go
You can always come home

240 thousand miles from the moon
We've come a long way to belong here
To share this view of the night
A glorious night
Over the horizon is another bright sky
Oh, my, my how beautiful
Oh, my irrefutable father
He told me, son, sometimes it may seem dark
But the absence of the light is a necessary part
Just know, you're never alone
you can always come back home

Home, Home

You can always come back

Every road is a slippery slope
But there is always a hand that you can hold on to
Looking deeper through the telescope
You can see that your home's inside of you

Just know, that wherever you go
No, you're never alone,
You will always get back home

Home
Home

93 million miles from the sun
People get ready, get ready
Cause here it comes, it's a light
A beautiful light, over the horizon
Into our eyes

Ter amigos no trabalho faz você viver mais

trabalho-amigos-happy-hour-bar-1340815295334_956x500 Você é desses que só pensa em terminar o trabalho e ir para casa, sem se preocupar em fazer amigos? Do tipo “tô aqui pra trabalhar, não pra fazer amigos”? É melhor repensar. Segundo pesquisa israelense, o risco de morrer é 2,4 vezes maior entre os que não têm amigos no emprego.

Para chegar a esta conclusão, eles contaram com a ajuda de 820 adultos. Por 20 anos os pesquisadores acompanharam a vida deles. E sempre perguntavam sobre a relação com os colegas de trabalho. Ao longo da pesquisa, 53 participantes morreram – a maioria não tinha amizade com o pessoal da firma.

É que os amigos te ajudam a segurar a barra quando coisas ruins acontecem – e também celebram junto quando boas novas aparecem. “Nós passamos a maior parte do tempo no trabalho, e não temos muito tempo para encontrar nossos amigos durante a semana”, explicaSharon Toker, um dos autores da pesquisa. “O trabalho deveria ser um lugar onde as pessoas podem ter um apoio emocional”.

Pois é. E aí, vai ou não aceitar aquele convite para o happy hour hoje?

Visto em: Ciência Maluca

terça-feira, maio 28, 2013

Produção de neurônios esta relacionada com a perda de memórias da infância

De acordo com estudo de pesquisadores canadenses, formação de novas células cerebrais aumenta a capacidade de aprendizado, mas também "limpa" as memórias mais antigas

c4vdlxos5p2v23n82zlbi82yr Um estudo realizado no Canadá sugere que o alto ritmo de produção de novos neurônios no início da infância pode estar relacionado ao fato de nós não conseguirmos lembrar de fatos ocorridos nos primeiros anos de nossas vidas.

Segundo a pesquisa da Universidade de Toronto e do Hospital para Crianças Doentes da cidade canadense, a formação de novas células cerebrais aumenta a capacidade de aprendizado, mas também "limpa" as memórias mais antigas.

A neurogênese (formação de novos neurônios) no hipocampo, uma região do cérebro conhecida por sua importância na aprendizagem e na memória, alcança seu nível máximo antes e depois do nascimento e então vai caindo durante a infância e idade adulta.

Uma especialista britânica afirmou que o estudo canadense pode levantar questionamentos em relação a algumas teorias psicológicas.

Camundongos
Para descobrir qual o impacto do processo de geração de novos neurônios no arquivamento de memórias, os pesquisadores Paul Frankland e Sheena Josselyn estudaram camundongos jovens e mais velhos.

Nas cobaias adultas, os pesquisadores descobriram que um aumento na produção de novos neurônios era suficiente para fazer com que elas esquecessem memórias anteriores ao processo.

Nos filhotes, descobriu-se que uma menor produção de novos neurônios levou os camundongos a manter memórias anteriores, evitando o esquecimento que geralmente ocorre nessa idade.

Dessa forma, a pesquisa sugere uma ligação direta entre a redução no ritmo de produção de neurônios e a persistência de memórias, o que ocorre com o passar do tempo, assim como o oposto – a ligação entre o aumento na produção de neurônios e o esquecimento de memórias anteriores.

Amnésia infantil
Isso explicaria a falta de memórias de longo prazo no começo da infância, um fenômeno conhecido como amnésia infantil.

Estudos anteriores mostraram que, apesar de algumas crianças conseguirem se lembrar de eventos, estas memórias não permanecem.

"O motivo da amnésia infantil há muito tempo é um mistério. Acreditamos que nossos novos estudos começam a explicar a razão de não termos memórias de nossos primeiros anos", afirmou Paul Frankland.

"Antes dos cinco anos de idade, temos um hipocampo muito dinâmico que não consegue arquivar informação de forma estável. Enquanto os novos neurônios são gerados, a memória pode ser comprometida no processo", acrescentou.

Para Bettina Forster, da unidade de pesquisa em neurociência cognitiva da City University de Londres, a pesquisa é "muito interessante" e mostra uma "ligação direta entre a neurogênese e a formação da memória".

"Os resultados questionam a suposta ligação entre o desenvolvimento verbal e a amnésia infantil e também questiona algumas teorias psicológicas e psicoterapêuticas sobre este assunto", afirmou.

Visto em: IG Ciência

segunda-feira, maio 06, 2013

Estudo traça comportamento dos brasileiros em relação ao álcool

A porcentagem de brasileiros abstêmios pode surpreender, mas quem bebe tem feito isso de forma, digamos, cada vez mais intensa – 20% dos adultos bebedores consomem 56% de todo o álcool vendido no país. E essas pessoas não estão mais felizes e relaxadas: no grupo dos que abusam do álcool, a incidência de depressão é muito alta.

Esses e outros dados foram obtidos no 2º Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), organizado pelo médico Ronaldo Laranjeira, coordenador da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Para o estudo, cujo resultado foi revelado este mês, foram entrevistadas no ano passado 4.607 pessoas maiores de 14 anos, de 149 municípios de todas as regiões brasileiras em 2012.

- 52% da população brasileira é abstêmia.

Até o autor do estudo se surpreendeu com essa informação. “Durante mais de 30 anos, acreditei que a taxa brasileira [de abstêmios] era semelhante à europeia, em torno de 12%”, contou Laranjeira à Agência FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, que apoiou o estudo).

- Mas quem consome álcool tem consumido cada vez mais

Entre os que curtem um goró, no entanto, aumentou de 45% para 59% o número de pessoas que têm um padrão de consumo batizado de “binge” e considerado nocivo – quatro unidades de álcool para mulheres e cinco para homens em uma única ocasião. Entre as mulheres, o crescimento foi ainda maior, passando de 36% para 49%.

- Só 20% dos adultos bebedores consomem 56% de todo o álcool vendido no país – e a maioria tem menos de 30 anos

Está aí outro dado preocupante. “O padrão brasileiro é o de beber fora de casa, nas ruas, nos bares, e de forma excessiva. Os jovens bebem para ficar bêbados e isso aumenta muito o risco de prejuízos à saúde e de envolvimento com violência, drogas e outros comportamentos de risco. A ideia que a indústria do álcool tenta passar, de que no Brasil todo mundo bebe um pouco, não é verdadeira”, afirmou Laranjeira.

- Beber mais traz consequências perigosas

“O aumento do consumo entre as mulheres, especialmente nesse padrão ‘binge’, terá consequências importantes do ponto de vista da saúde pública no médio prazo. Isso vai aumentar as taxas de câncer da mulher brasileira”, acredita Laranjeira. Pois é: segundo ele, evidências apontam que o consumo de duas ou mais doses de álcool por dia pela mulher aumenta em 20% o risco de câncer de mama. E estima-se ainda que 30% dos casos de câncer na população em geral tenham o álcool como um agente causador.

- Entre os que bebem, dois em cada dez apresentaram critérios para abuso ou dependência

Isso corresponde a cerca de 11,7 milhões de brasileiros. Outras estatísticas destrincham isso: 32% dos bebedores disseram que já aconteceu de não terem sido capazes de parar depois de começar a beber; 10% contaram que alguém já se machucou em consequência do seu consumo de álcool; 8% admitiram que a bebida já teve efeito prejudicial no trabalho e 9% admitiram prejuízo na família ou no relacionamento. Sem contar que quase um terço dos homens jovens bebedores abusivos se envolveu em briga com agressão física no último ano.

- O índice de depressão é bem maior entre os que abusam do álcool,

O estudo revelou que o índice de depressão entre os que abusam de álcool é de 41%, contra 25% na população em geral. Para Laranjeira, isso é um aviso importante: “É preciso desassociar a imagem do álcool à alegria. Quem bebe e bebe muito tem mais chance de ficar depressivo do que de ficar feliz”.

- Menos pessoas estão dirigindo após o consumo de álcool (mas o número ainda é alto)

O levantamento trouxe uma boa notícia: houve queda de 21% no número de pessoas que relatam ter dirigido após o consumo de álcool, embora o índice de casos em que isso acontece ainda seja alto (também de 21%, contra a porcentagem de 1% ou 2% vista nos países desenvolvidos). Isso indica que a Lei Seca provavelmente está surtindo efeito. “Mas só a manutenção dessa política e o aumento da fiscalização conseguirão fazer os números caírem ainda mais”, diz Laranjeira.

Possíveis razões para os números

Para o médico Laranjeira, uma das razões do aumento no consumo de álcool é o crescimento econômico do Brasil nos últimos 10 anos e o consequente aumento da renda per capita. “Quem não gastava dinheiro com álcool continua não gastando. Mas os que bebem estão gastando mais com bebida, especialmente as mulheres”, disse.

Além disso, ele reclama da falta de regulamentação do mercado de bebidas alcoólicas e defende a diminuição dos pontos de venda (que, segundo dados da Ambev, somam 1 milhão em todo o país), a restrição dos seus horários e a proibição de propagandas nos meios de comunicação. “Quando Diadema proibiu o funcionamento dos bares após as 23 horas, a mortalidade por homicídio caiu mais de 90% no município. Isso é um exemplo de uma medida política que faz a diferença. Já campanhas educativas em escolas, por exemplo, adiantam muito pouco”, disse.

Visto em: Como as Pessoas Funcionam