Mais um bom comercial d’O Boticário para o Natal.
terça-feira, dezembro 18, 2012
domingo, dezembro 16, 2012
Não são apenas músicas…#10
Jasom Mraz – I’m Yours
Well you done done me and you bet I felt it
quinta-feira, dezembro 13, 2012
Exercícios em grandes cidades podem causar declínio mental
Atividade física traz benefícios ao corpo e a mente, mas, se for realizada ao ar livre em grandes cidades, pode fazer mais mal do que bem. Segundo pesquisadores da Vrije Universiteit Brussel, da Bélgica, a prática levaria ao declínio mental. Os dados são do jornal Daily Mail.
Os cientistas analisaram dois grupos que se exercitaram três vezes por semana, durante 12 semanas, entre 12h e 13h, sendo que um estava em área urbana e o outro, rural.
Constatou-se que os participantes que entraram em contato com os níveis elevados de poluição do ar nas cidades grandes têm níveis mais altos de inflamação, associados a doenças mentais, e notas mais baixas em testes cognitivos.
As novas descobertas não são uma desculpa para não colocar o corpo em ação. O pesquisador Romain Meeusen recomenda a prática externa quando há vento ou chuva, que sopra as partículas finas para longe, e também evitá-la na hora do rush. Sempre que possível, vá a um parque.
Visto em: Terra Saúde
quinta-feira, dezembro 06, 2012
Café te ajuda a ver o lado bom da vida
Sabe aquele papo de ver o copo meio cheio? Então, se você não tem visto as coisas assim ultimamente, a ciência dá uma dica: tome algumas xícaras de café. Isso pode te ajudar a ver o mundo de um jeito mais otimista. Ou pelo menos dar mais atenção às palavras mais positivas do que negativas.
Isso porque a cafeína aumenta a transmissão de dopamina, neurotransmissor que produz sensações de prazer e alegria. Esta substância estimula o lado esquerdo do cérebro, que controla a linguagem. E isso te deixa mais ágil e rápido na hora de distinguir palavras. Principalmente as boas, já que, segundo a ciência, temos uma tendência natural a reconhecer primeiro as expressões com significados positivos.
Para confirmar o poder da dopamina, o pesquisador Lars Kuchinke, da Universidade Ruhr, na Alemanha, convidou 66 voluntários para um teste. Todos tomaram uma pílula antes das provas. Mas, sem saber, metade ingeriu 200 miligramas de cafeína, enquanto outra parte tomou apenas uma dose de efeito placebo. Aí tiveram de ver uma porção de letras surgir numa tela de computador e dizer, rapidamente, se aquilo formava ou não uma palavra. O pessoal do café reconheceu muito mais as palavras positivas do que o grupo sem cafeína no corpo.
O segredo é mesmo a dopamina, estimulada pelo café. “A cafeína pode fortalecer as conexões entre as áreas onde as informações positivas e as respostas positivas são processadas, então essa informação fica disponível mais facilmente durante o processo de entendimento das palavras”, explica Kuchinke.
Visto em: Super Interessante
domingo, dezembro 02, 2012
Como voar segundo o Guia do Mochileiro das Galáxias
“Há toda uma arte, ou melhor, um jeitinho para voar.
O jeitinho consiste em aprender como se jogar no chão e errar.
Encontre um belo dia e experimente.
A primeira parte é fácil.
Ela requer apenas a habilidade de se jogar pra frente, com todo seu peso, e o desprendimento para não se preocupar com o fato de que vai doer.
Ou melhor, vai doer se você deixar de errar o chão.
Muitas pessoas deixam de errar o chão e, se estiverem praticando da maneira correta, o mais provável é que vão deixar de errar com muita força.
Claramente é o segundo ponto, que diz respeito a errar, que representa a maior dificuldade.
Um dos problemas é que você tem que errar o chão acidentalmente. Não adianta errar o chão de forma deliberada, porque você não irá conseguir. É preciso que sua atenção seja subitamente desviada por outra coisa quando você está a meio caminho, de forma que você não pense mais a respeito de estar caindo, ou a respeito do chão, ou sobre quanto isso irá doer se você deixar de errar.
É reconhecidamente difícil remover sua atenção dessas três coisas durante a fração de segundo que você tem à sua disposição. O que explica por que muitas pessoas fracassam, bem como a eventual desilusão com esse esporte divertido e espetacular.
Contudo, se você tiver a sorte de ficar distraído no momento crucial por, digamos, lindas pernas (tentáculos, pseudópodos, de acordo com o filo e/ou inclinação pessoal) ou por uma bomba explodindo por perto, ou por notar subitamente uma espécie muito rara de besouro subindo num galho próximo, então, em sua perplexidade, você irá errar o chão completamente e ficará flutuando a poucos centímetros dele, de uma forma que irá parecer ligeiramente tola.
Esse é o momento para uma sublime e delicada concentração.
Balance e flutue, flutue e balance.
Ignore todas as considerações a respeito de seu próprio peso e simplesmente deixe-se flutuar mais alto.
Não ouça nada que possam dizer nesse momento, porque dificilmente seria algo de útil.
Provavelmente dirão algo como: "Meu Deus, você não pode estar voando!"
É de vital importância que você não acredite nisso: do contrário, subitamente estará certo.
Flutue cada vez mais alto.
Tente alguns mergulhos, bem devagar no início, depois deixe-se levar para cima das árvores, sempre respirando pausadamente.
NÃO ACENE PARA NINGUÉM.
Quando você já tiver repetido isso algumas vezes, perceberá que o momento da distração logo se torna cada vez mais fácil de atingir.
Você pode, então, aprender diversas coisas sobre como controlar o seu vôo, sua velocidade, como manobrar etc. O truque está em não pensar muito naquilo que você quer fazer. Apenas deixe que aconteça, como se fosse algo perfeitamente natural.
Você também irá aprender como pousar suavemente, coisa com a qual, com quase toda a certeza, você irá se atrapalhar - e se atrapalhar feio - em sua primeira tentativa.”
Retirado da coleção O Guia do Mochileiro das Galáxias
quinta-feira, novembro 29, 2012
Saber muito…
"Saber muito não lhe torna inteligente. A inteligência se traduz na forma que você recolhe, julga, maneja e, sobretudo, onde e como aplica esta informação." Carl Sagan
quarta-feira, novembro 28, 2012
domingo, novembro 18, 2012
A Lista
Faça uma lista de grandes amigos
Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo dia
Quantos você já não encontra mais...
Faça uma lista dos sonhos que tinha
Quantos você desistiu de sonhar!
Quantos amores jurados pra sempre
Quantos você conseguiu preservar...
Onde você ainda se reconhece
Na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria
Quantos amigos você jogou fora?
Quantos mistérios que você sondava
Quantos você conseguiu entender?
Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos ninguém quer saber?
Quantas mentiras você condenava?
Quantas você teve que cometer?
Quantos defeitos sanados com o tempo
Eram o melhor que havia em você?
Quantas canções que você não cantava
Hoje assobia pra sobreviver?
Quantas pessoas que você amava
Hoje acredita que amam você?
terça-feira, novembro 13, 2012
Cabelos ruivos estão associados a mau tempo
Recente pesquisa de uma estudante da Universidade de Edinburgh, na Escócia, apontou que o tempo ruim do país pode ser o motivo para que mais da metade da população escocesa tenha o cabelo ruivo. O estudo descobriu que em áreas onde as temperaturas no verão são mais frias e as noites de inverno são longas – como na nação do Reino Unido – as pessoas com cabelos ruivos eram mais prováveis de sobreviver e evoluir.
O estudo considera que, assim como os seres humanos com pele clara que evoluíram na África eram mais propensos a desenvolver câncer de pele por causa do pouco pigmento, as pessoas com cabelo ruivo (também geneticamente menos vantajosas) conseguiram se adaptar melhor ao clima do norte da Europa. Essa seria a razão para que cerca de 80% dos escoceses e irlandeses tenham o cabelo ruivo, enquanto no restante da Europa os ruivos representam apenas 1 ou 2%.
Entretanto, mesmo quando as condições são favoráveis, a
probabilidade de um bebê nascer com o cabelo vermelho é baixa. Um dos
principais genes para a cor do cabelo tem 40 variantes, mas apenas seis
são causa do cabelo vermelho. Para a cor do cabelo ser ruiva, a pessoa precisa receber um desses genes de cada pai.
A responsável pela pesquisa, Emily Pritchard, estudante de engenharia genética da Universidade de
Edinburgh, explica que extrapolou alguns estudos sobre o assunto e que seu
estudo não se trata de uma pesquisa cientifica, mas de uma especulação
plausível sobre o tema.
Visto em: Super Interessante
quinta-feira, novembro 08, 2012
Não são apenas músicas…#9
Depeche Mode – Enjoy the Silence
Words like violence
Break the silence
Come crashing in
Into my little world
Painful to me
Pierce right through me
Can't you understand
Oh my little girl
All I ever wanted
All I ever needed
Is here in my arms
Words are very
Unnecessary
They can only do harm
Vows are spoken
To be broken
Feelings are intense
Words are trivial
Pleasures remain
So does the pain
Words are meaningless
And forgettable
All I ever wanted
All I ever needed
Is here in my arms
Words are very
Unnecessary
They can only do harm
All I ever wanted
All I ever needed
Is here in my arms
Words are very
Unnecessary
They can only do harm
All I ever wanted
All I ever needed
Is here in my arms
Words are very
Unnecessary
They can only do harm
Enjoy the silence...
Tokelau o primeiro território do mundo 100% movido a energia solar
O arquipélago de Tokelau, no Pacífico Sul, tornou-se o primeiro território do mundo a obter toda sua energia através da luz do sol. Até agora, o país dependia exclusivamente do diesel importado para suprir suas necessidades energéticas.
Cerca de 4 mil painéis solares foram construídos nos três atóis que formam o arquipélago: Atafu, Nukunonu and Fakaofo. O último painel foi instalado no começo desta semana. O projeto, que custou US$ 7 milhões (R$ 14 milhões), foi financiado pela vizinha Nova Zelândia, que administra o território.
"O Projeto de Energia Renovável de Tokelau é pioneiro no mundo. Os três principais atóis do arquipélago agora tem capacidade solar suficiente, em média, para suprir suas necessidades energéticas", afirmou o ministro de Relações Exteriores da Nova Zelândia, Murray McCully, em um comunicado.
"Até agora, Tokelau era integralmente dependente do diesel importado, o que implicava em pesados custos econômicos e ambientais", acrescentou ele.
O coordenador do projeto, Mike Bassett-Smith, afirmou que a iniciativa representou uma "pedra fundamental de grande importância" para o arquipélago, que, a partir de agora, poderá investir no bem-estar de sua população.
O arquipelágo de Tokelau está localizado entre a Nova Zelândia e o Havaí. Grande parte de seus 1,5 mil habitantes vive da agricultura de subsistência, mas muitos acabam decidindo viver na Nova Zelândia ou na Samoa. A iniciativa foi realizada em parte por temores de elevação do mar devido às alterações climáticas.
Visto em: IG
quarta-feira, outubro 31, 2012
As raízes do racismo
Somos seres tribais que dividem o mundo em dois grupos: “o nosso” e o “deles”.
Tensões e suspeições intergrupais são responsáveis pela violência entre muçulmanos e hindus, católicos e protestantes, palestinos e judeus, brancos e negros, heterossexuais e homossexuais, corintianos e palmeirenses.
Num experimento clássico dos anos 1950, psicólogos americanos levaram para um acampamento, adolescentes que não se conheciam. Ao descer do ônibus, cada participante recebeu aleatoriamente uma camiseta de cor azul ou vermelha. A partir desse momento, azuis e vermelhos faziam refeições em horários diferentes, dormiam em alojamentos separados e formavam equipes adversárias em todas as brincadeiras e práticas esportivas.
A observação precisou ser interrompida antes da data prevista, por causa da violência na disputa de jogos e das brigas que irrompiam entre azuis e vermelhos.
Nos anos que se seguiram, diversas experiências semelhantes, organizadas com desconhecidos reunidos de forma arbitrária, demonstraram que consideramos os membros de nosso grupo mais espertos, justos, inteligentes e honestos do que os “outros”.
Parte desse pré-julgamento que fazemos “deles” é inconsciente. Você se assusta quando um adolescente negro se aproxima da janela do carro, antes de tomar consciência de que ele é jovem e tem pele escura, porque o preconceito contra homens negros tem raízes profundas.
Nos últimos 40 anos, surgiu vasta literatura científica para explicar por que razão somos tão tribais. Que fatores em nosso passado evolutivo condicionaram a necessidade de armar coligações que não encontram justificativa na civilização moderna? Por que tanta violência religiosa? Qual o sentido de corintianos se amarem e odiarem palmeirenses?
Seres humanos são capazes de colaborar uns com os outros numa escala desconhecida no reino animal, porque viver em grupo foi essencial à adaptação de nossa espécie. Agrupar-se foi a necessidade mais premente para escapar de predadores, obter alimentos e construir abrigos seguros para criar os filhos.
A própria complexidade do cérebro humano evoluiu, pelo menos em parte, em resposta às solicitações da vida comunitária.
Pertencer a um agrupamento social, no entanto, muitas vezes significou destruir outros. Quando grupos antagônicos competem por território e bens materiais, a habilidade para formar coalizões confere vantagens logísticas capazes de assegurar maior probabilidade de sobrevivência aos descendentes dos vencedores.
A contrapartida do altruísmo em relação aos “nossos” é a crueldade dirigida contra os “outros”.
Na violência intergrupal do passado remoto, estão fincadas as raízes dos preconceitos atuais. As interações negativas entre nossos antepassados deram origem aos comportamentos preconceituosos de hoje, porque no tempo deles o contato com outros povos era tormentoso e limitado.
Foi com as navegações e a descoberta das Américas que indivíduos de etnias diversificadas foram obrigados a conviver, embora de forma nem sempre pacífica. Estaria nesse estranhamento a origem das idiossincrasias contra negros e índios, por exemplo, povos fisicamente diferentes dos colonizadores brancos.
Preconceito racial não é questão restrita ao racismo, faz parte de um fenômeno muito mais abrangente que varia de uma cultura para outra e que se modifica com o passar do tempo. Em apenas uma geração o apartheid norte-americano foi combatido a ponto de um negro chegar à presidência do país.
O preconceito contra “eles” cai mais pesado sobre os homens, porque eram do sexo masculino os guerreiros que atacavam nossos ancestrais. Na literatura, essa constatação recebeu o nome de hipótese do guerreiro masculino.
A evolução moldou nosso medo de homens que pertencem a outros grupos. Para nos defendermos deles, criamos fronteiras que agrupam alguns e separam outros em obediência a critérios de cor da pele, religião, nacionalidade, convicções políticas, dialetos e até times de futebol.
Demarcada a linha divisória entre “nós” e “eles”, discriminamos os que estão do lado de lá. Às vezes com violência.
Texto de Drauzio Varella
terça-feira, outubro 30, 2012
Em nome da liberdade, homens são proibidos em vilarejo do Quênia
Em tempos de revoluções twittadas, o que acontece na vila de Umoja, no Quênia, é uma das manifestações mais subversivas do planeta. A ideia é abrigar mulheres que escaparam de estupros, agressões, casamentos forçados, mutilações genitais, e outras covardias. E para deixá-las totalmente à vontade e livre do trauma que inevitavelmente segue uma experiência dessas, nada de homens - a não ser os que lá nasceram.
Essa história de resistência e coragem começou há 22 anos como uma inofensiva cooperativa de artesanato, que produzia e vendia peças de miçanga. Apesar da evolução, o espírito cooperativo permanece intacto: as mulheres dividem a carga e trabalho igualmente e tudo funciona na base da conversa, sem hierarquia. A coisa mais próxima de uma chefe que o vilarejo possui é Rebecca Lolosoli, que está mais para líder espiritual dos 48 moradores. E essa mulher merece um parágrafo à parte.
O pai de Rebecca tinha 3 esposas. O marido de Rebecca a comprou por 17 vacas. Essas duas informações impressionam, mas isso não é exatamente absurdo no Quênia, milhares de outras mulheres de lá passam pela mesma situação. Acontece que Rebecca levantava sua voz sempre que achava que algo de errado estava acontecendo: algo inconcebível para uma mulher. Apesar do casamento forçado, Rebecca até que gostava de seu marido. Até o dia em que ela foi espancada por soldados ingleses por ter denunciado os estupros que eles vinham realizando sumariamente na região – e seu marido achou normal. Isso a deixou assustada e fez cair ficha: ela não tinha a proteção de ninguém, poderia morrer a qualquer momento que não faria a menor diferença pro seu marido. Afinal de contas, ela morrendo, ele compraria outra mulher e vida que segue. Antes que isso acontecesse, Rebecca, que também tinha sido estuprada, resolveu fugir.
Com a ajuda de 15 mulheres que tinham um passado mais ou menos parecido com o seu, ela fundou a Umoja. Só o fato delas serem as donas da terra é uma subversão, já que mulheres não podem ter uma propriedade. Além das oficinas de artesanato com miçanga – uma fonte de renda em potencial que pode torná-las independentes – elas são alertadas sobre o tratamento pré-natal e recebem assistência para que o parto em si também seja o mais seguro possível. Os casos de estupro também estão sendo levados à Justiça, graças à ajuda de um advogado britânico especializado em direitos humanos.
Se você quiser, pode colaborar com a iniciativa clicando aqui. Eles até informam o que cada valor representa na prática.
Visto em: Galileu
domingo, outubro 28, 2012
quarta-feira, outubro 17, 2012
Morre bombeiro checo que viveu mais de 6 meses sem coração
O bombeiro checo Jakub Halik, que sobreviveu 194 dias sem coração, substituído por duas bombas cardíacas, morreu no último domingo (14/10) após passar por complicações hepática e renal, informou nesta quarta-feira (17/10) o Instituto de Medicina Clínica e Experimental de Praga.
"O senhor Halik se encontrava na lista de espera para receber um transplante, fizemos tudo o que era possível para que a operação tivesse ocorrido. Mas, infelizmente, ele não chegou a ter um novo coração", assinalou em comunicado Jan Pirk, chefe do Departamento Cardíaco do hospital.
Pirk explicou que o estado de saúde de Halik tinha piorado muito nos últimos dias e seus rins e fígado já estavam comprometidos. "Seu corpo não foi capaz de superar esta carga", lamentou.
O cardiologista, que adquiriu grande notoriedade devido à operação - a implantação de duas bombas Heartmate II para bombear o sangue, uma aos pulmões e a outra ao resto do corpo -, reconheceu desconhecer a causa da morte do paciente, de 37 anos.
"Vamos divulgar a causa exata em duas semanas, após os exames histológicos, mas já podemos dizer, com segurança, que não foi uma avaria das bombas cardíacas", anunciou.
Depois de ficar comprovado que não tinha metástases e que não possuía sequelas do sarcoma espinocelular que comprometeu seu coração, Halik entrou na lista de espera para receber um transplante de coração no final de agosto.
Desta forma, o paciente dava continuidade ao seu longo processo de recuperação, que foi iniciado ainda no dia 3 de abril, quando Halik teve seu coração retirado.
Durante esses meses e meio, o bombeiro checo foi o primeiro homem do mundo a sobreviver a este tipo de cirurgia, que já tinha sido tentada sem sucesso com um paciente americano.
Visto em: Terra
terça-feira, outubro 16, 2012
Por que ateu desperta a ira do fanático religioso
A humanidade inteira segue uma religião ou crê em algum ser ou fenômeno transcendental que dê sentido à existência. Os que não sentem necessidade de teorias para explicar a que viemos e para onde iremos são tão poucos que parecem extraterrestres.
Dono de um cérebro com capacidade de processamento de dados incomparável na escala animal, ao que tudo indica só o homem faz conjecturas sobre o destino depois da morte. A possibilidade de que a última batida do coração decrete o fim do espetáculo é aterradora. Do medo e do inconformismo gerado por ela, nasce a tendência a acreditar que somos eternos, caso único entre os seres vivos.
Todos os povos que deixaram registros manifestaram a crença de que sobreviveriam à decomposição de seus corpos. Para atender esse desejo, o imaginário humano criou uma infinidade de deuses e paraísos celestiais. Jamais faltaram, entretanto, mulheres e homens avessos a interferências mágicas em assuntos terrenos. Perseguidos e assassinados no passado, para eles a vida eterna não faz sentido.
Não se trata de opção ideológica: o ateu não acredita simplesmente porque não consegue. O mesmo mecanismo intelectual que leva alguém a crer leva outro a desacreditar.
Os religiosos que têm dificuldade para entender como alguém pode discordar de sua cosmovisão devem pensar que eles também são ateus quando confrontados com crenças alheias.
Que sentido tem para um protestante a reverência que o hindu faz diante da estátua de uma vaca dourada? Ou a oração do muçulmano voltado para Meca? Ou o espírita que afirma ser a reencarnação de Alexandre, o Grande? Para hindus, muçulmanos e espíritas esse cristão não seria ateu?
Na realidade, a religião do próximo não passa de um amontoado de falsidades e superstições. Não é o que pensa o evangélico na encruzilhada quando vê as velas e o galo preto? Ou o judeu quando encontra um católico ajoelhado aos pés da virgem imaculada que teria dado à luz ao filho do Senhor? Ou o politeísta ao ouvir que não há milhares, mas um único Deus?
Quantas tragédias foram desencadeadas pela intolerância dos que não admitem princípios religiosos diferentes dos seus? Quantos acusados de hereges ou infiéis perderam a vida?
O ateu desperta a ira dos fanáticos, porque aceitá-lo como ser pensante obriga-os a questionar suas próprias convicções. Não é outra a razão que os fez apropriar-se indevidamente das melhores qualidades humanas e atribuir as demais às tentações do Diabo. Generosidade, solidariedade, compaixão e amor ao próximo constituem reserva de mercado dos tementes a Deus, embora em nome Dele sejam cometidas as piores atrocidades.
Os pastores milagreiros da TV que tomam dinheiro dos pobres são tolerados porque o fazem em nome de Cristo. O menino que explode com a bomba no supermercado desperta admiração entre seus pares porque obedeceria aos desígnios do Profeta. Fossem ateus, seriam considerados mensageiros de Satanás.
Ajudamos um estranho caído na rua, damos gorjetas em restaurantes aos quais nunca voltaremos e fazemos doações para crianças desconhecidas, não para agradar a Deus, mas porque cooperação mútua e altruísmo recíproco fazem parte do repertório comportamental não apenas do homem, mas de gorilas, hienas, leoas, formigas e muitos outros, como demonstraram os etologistas.
O fervor religioso é uma arma assustadora, sempre disposta a disparar contra os que pensam de modo diverso. Em vez de unir, ele divide a sociedade - quando não semeia o ódio que leva às perseguições e aos massacres.
Para o crente, os ateus são desprezíveis, desprovidos de princípios morais, materialistas, incapazes de um gesto de compaixão, preconceito que explica por que tantos fingem crer no que julgam absurdo.
Fui educado para respeitar as crenças de todos, por mais bizarras que a mim pareçam. Se a religião ajuda uma pessoa a enfrentar suas contradições existenciais, seja bem-vinda, desde que não a torne intolerante, autoritária ou violenta.
Quanto aos religiosos, leitor, não os considero iluminados nem crédulos, superiores ou inferiores, os anos me ensinaram a julgar os homens por suas ações, não pelas convicções que apregoam.
Escrito por Drauzio Varella
Visto em: Hippies
quarta-feira, outubro 10, 2012
Pela luta contra o câncer de mama, Cristo Redentor ganha luz rosa
O monumento do Cristo Redentor, no alto do Corcovado, no Rio de Janeiro, está rosa desde 17h30 desta terça-feira (09/10/2012), em ação que simboliza a luta mundial contra o câncer de mama.
O mês de outubro se tornou uma referência no combate ao câncer de mama, graças ao “Outubro Rosa", movimento nascido em 1997 nos Estados Unidos e celebrado de várias formas no mundo inteiro.
Fonte: G1
quinta-feira, setembro 27, 2012
quarta-feira, setembro 26, 2012
Ter companhia traz longevidade, apontam estudos recentes
Um deles mostrou que solitários com mais de 60 anos têm 45% mais risco de morrer mais cedo do que os que se sentem conectados a outras pessoas
Morremos sozinhos, dizem os filósofos. Mas podemos morrer mais cedo se passarmos a vida sozinhos. Vínculos próximos com amigos e familiares podem afastar problemas de saúde e uma morte prematura, sugerem pesquisas recentes.
A solidão é um fator de risco quanto ao declínio funcional e à morte prematura em adultos que têm mais 60 anos, de acordo com uma pesquisa da Universidade da Califórnia, em São Francisco, publicada em julho deste ano.
Mais de 43% dos 1.604 participantes do estudo relataram que se sentiam excluídos, isolados e sem companhia com frequência.
Durante um período de seis anos de acompanhamento, mais de metade das pessoas que se identificaram como solitárias demonstraram dificuldades com a limpeza e a organização básica da casa e com tarefas pessoais. Descobriu-se também que elas tinham 45% a mais de risco de morrer mais cedo do que os adultos mais velhos que se sentiam mais conectados a outras pessoas.
A maioria das pessoas solitárias (62,5%) era casada ou não morava sozinha – uma indicação de que se sentir solitário e estar sozinho não são a mesma coisa.
"Não é a quantidade, mas a qualidade de seus relacionamentos que importa", disse Carla M. Perissinotto, geriatra que liderou o estudo.
"Não dá para saber quem se sente solitário. Não se trata apenas de uma velhinha que mora sozinha."
O estudo não investigou por que as pessoas diziam se sentir solitárias, acrescentou Perissinotto. "A solidão é biológica ou é socialmente mediada – o que significaria que as pessoas solitárias simplesmente não cuidam de si mesmas ou não recorrem ao sistema de saúde? Quais são os mecanismos em jogo? De quais intervenções práticas poderíamos nos utilizar? Esse precisa ser o próximo passo da pesquisa", questionou ela.
Os efeitos da solidão para a saúde não devem ser ignorados, acrescentou ela. "As pessoas solitárias não têm a iniciativa de conversar com um médico ou com os filhos", disse ela. "E se elas não conversarem com ninguém a respeito, ninguém vai tomar conhecimento."
Outras pesquisas descobriram que a solidão crônica está associada a problemas de pressão arterial alta , doença cardíaca coronária, diminuição da resposta imunológica, depressão , dificuldades de sono, declínio cognitivo e demência .
Até o momento, os pesquisadores ainda não compreenderam o modo como a solidão prejudica a saúde e acelera o envelhecimento, diz Louise C. Hawkley, psicóloga da Universidade de Chicago. Ela escreveu vários artigos sobre a solidão com um colega, John T. Cacioppo, com base em um amplo estudo de longo prazo sobre moradores do Condado de Cook, no Estado de Illinois.
As pessoas cronicamente solitárias – estimadas em 20% da população em geral e até 40% dos adultos com mais de 65 anos – podem ter problemas por causa da maneira como concebem as outras pessoas, disse Hawkley.
"Em vez de procurar por sinais de aceitação vindos dos outros, as pessoas solitárias ficam em alerta procurando por sinais de rejeição", disse ela.
"Se temos medo de que os outros não nos aceitem, podemos parecer indiferentes ou exigentes. Então, as pessoas se tornam mais cuidadosas quando falam conosco, a profecia do solitário se realiza e um círculo vicioso que gera a solidão se desenvolve."
A terapia cognitiva comportamental focada na identificação e reformulação de pensamentos sociais negativos pode ajudar as pessoas que têm um senso de isolamento social, acrescentou.
A pesquisa surge em um momento em que um terço dos americanos com idades entre 45 e 63 anos está solteiro, o que indica um aumento de 50% desde 1980. O número de divórcios entre casais de meia-idade ou mais velhos também está aumentando, com um em cada quatro adultos com mais de 50 anos se divorciando, o que ameaça os vínculos com amigos e familiares.
Mudanças de endereço, doenças e a aposentadoria são eventos comuns na vida da população de meia-idade, exigindo um esforço consciente para reconstruir uma rede social, disse o Dr. George E. Vaillant, professor e psiquiatra da Escola de Medicina de Harvard.
"Da mesma forma que nos exercitamos, pagamos impostos e mantemos uma alimentação saudável, precisamos começar a substituir os amigos assim que os perdemos, particularmente quando chega a época da aposentadora", disse Vaillant, autor do livro "Triumphs of Experience: The Men of the Harvard Grant Study" ("Triunfos da Experiência: O Homens do Grant Study de Harvard"), baseado em uma das maiores pesquisas sobre o envelhecimento já realizadas no mundo.
Iniciada em 1938, a pesquisa monitorou a saúde física e emocional de 268 alunos de Harvard (várias dezenas dos quais sobreviveram; todos estão na casa dos 90 anos); Vaillant conduziu a pesquisa por mais de quatro décadas. O estudo mostra que os relacionamentos são o segredo do envelhecimento saudável, disse Vaillant, que aconselhou a cultivar amizades com pessoas mais jovens por conta de sua energia e do frescor de sua visão de mundo.
"É preciso se interessar em alguém diferente de si mesmo – não em passatempos, palavras cruzadas ou no mercado de ações – mas em gente de carne e osso", disse ele.
"É por isso que o voluntariado é tão importante – a única maneira de parar de pensar no seu próprio, único e maravilhoso ego é pensar nos outros."
O egocentrismo não foi problema para Richard Anderson, de 67 anos, morador de Arlington, Virgínia. Ele se tornou voluntário da Associação Well Spouse, um grupo de apoio, depois de muito tempo sendo o principal cuidador de sua esposa, que morreu em 2004, após décadas sofrendo de uma enfermidade debilitante. Cuidando da esposa, Anderson descobriu que as próprias doenças podem provocar isolamento.
"À medida que uma doença avança, os amigos passam a ter mais dificuldade de se relacionar conosco", disse Anderson, bibliotecário da Universidade de Georgetown.
"E se não há possibilidade de cura, algumas pessoas não conseguem lidar com isso e se afastam."
Depois de entrar no grupo, ele conheceu cuidadores de cônjuges com quem manteve contato.
"Mesmo que percamos amigos antigos durante uma doença, ainda é possível fazer novos amigos que vão aceitar a nossa situação pelo que ela é", disse Anderson, que desde então se casou novamente.
Visto em: IG Saúde
terça-feira, setembro 18, 2012
Pessoas menos religiosas tendem a ser mais generosas
Crentes podem não ser tão "bons samaritanos" quanto ateus e agnósticos. É o que sugere um estudo desenvolvido na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. Publicado no periódico Social Psychological and Personality Science, o artigo afirma que pessoas menos religiosas tendem a ser mais sensíveis às necessidades de um estranho.
O experimento foi realizado em três etapas. Na primeira, os cientistas analisaram dados de uma enquete americana de 2004 entre 1.300 adultos. A análise mostrou que as pessoas menos religiosas eram mais caridosas do que os mais crentes.
No segundo experimento, 101 adultos americanos assistiram a imagens de crianças muito pobres. Em seguida, os participantes receberam moedas falsas e foram instruídos a doar uma quantidade qualquer a um estranho. Novamente, os menos religiosos mostraram-se mais caridosos e doaram valores maiores.
"As imagens tiveram um grande efeito na generosidade dos menos crentes", disse o psicólogo Robb Willer, da Universidade de Berkley, coautor do estudo. "Mas não modificou de maneira significativa a generosidade dos participantes mais religiosos."
No último experimento, mais de 200 alunos universitários tinham que dizer quão compassivos estavam se sentindo no momento. Em seguida, participaram de jogos em que precisavam decidir se compartilhariam dinheiro com um estranho ou se guardariam para si.
Em uma rodada, os jogadores eram informados que haviam recebido doação de outro participante. Os agraciados tinham liberdade para decidir se recompensariam o doador devolvendo parte do dinheiro. Aqueles que haviam declarado baixa religiosidade e alta compaixão estiveram mais propensos a devolver parte do dinheiro recebido por um estranho do que os outros participantes do estudo.
De acordo com os autores, os menos religiosos apoiam a generosidade e a caridade na força da ligação emocional que estabelecem com um estranho. Já os mais religiosos parecem basear a generosidade menos na emoção e mais na doutrina e na identificação com a comunidade.
Visto em: Veja
quinta-feira, setembro 13, 2012
Pessoas que ficam vermelhas facilmente são mais generosas e inspiram mais confiança
Se você é do tipo que fica vermelho e sem graça por qualquer coisa, provavelmente não vê isso como uma virtude e às vezes até sente que todo mundo te acha meio bobo (experiência própria aqui), não é? Se for assim, temos duas boas notícias. A primeira é: não só as pessoas não te acham bobo, como ainda te acham mais confiável. E a segunda: na verdade, não se trata de apenas parecer mais virtuoso – um estudo publicado no Journal of Personality and Social Psychology (publicação Associação Americana de Psicologia) mostrou que pessoas assim são mais generosas e realmente merecem a confiança dos outros.
“Níveis moderados de constrangimento são sinais de virtude“, disse Matthew Feinberg, um estudante de doutorado em psicologia na Universidade da Califórnia em Berkeley e principal autor do estudo. “Nossos dados sugerem que isso é uma coisa boa, e não algo contra o qual você deve lutar.” Segundo ele, o constrangimento moderado que surge sem ter motivo é uma assinatura emocional das pessoas em quem se pode confiar.
Segundo Feinberg, isso é positivo tanto nos negócios, já que essas pessoas também inspiram maior cooperação dos outros, quanto na vida amorosa: indivíduos que se constrangiam mais facilmente relataram níveis mais elevados de monogamia.
Só não podemos confundir isso com a vergonha exagerada que caracteriza a fobia social, nem com a vergonha decorrente de um erro moral que tenhamos cometido. Essas emoções têm uma natureza diferente. O constragimento que estava sendo estudado vem naturalmente e está associado a pessoas com a consciência limpa que, mesmo sem motivo, ficam sem graça com certas coisas. Os gestos demonstrados são diferentes também: segundo os pesquisadores, enquanto o gesto mais típico de embaraço é olhar para baixo, virado para um lado e cobrindo parcialmente o rosto enquanto sorri ou faz careta, uma pessoa que sente vergonha por algo ruim que tenha cometido normalmente cobre todo o rosto.
Os experimentos
Os resultados da pesquisa foram coletados a partir de uma série de experimentos que usaram depoimentos em vídeo, jogos de confiança econômica e pesquisas para avaliar a relação entre vergonha e sociabilidade. No primeiro experimento, 60 estudantes universitários foram filmados contando momentos embaraçosos, como flatulência em público ou julgamentos incorretos sobre algumas pessoas. As fontes mais típicas de vergonha incluíam achar que uma mulher com excesso de peso estivesse grávida ou confundir uma pessoa toda desgrenhada com um mendigo. Cada depoimento em vídeo foi classificado com base no nível de constrangimento mostrado.
Os voluntários também participaram do “Jogo do Ditador”, normalmente usado em pesquisas para medir o nível de altruísmo das pessoas. Nesse caso, cada um recebeu 10 bilhetes de rifa e foi-lhes dito que mantivessem uma parte deles para si e dessem o restante a um parceiro. Os resultados mostraram que aqueles que apresentaram maiores níveis de constrangimento deram mais bilhetes para os outros, o que indica mais generosidade.
Pessoas excessivamente confiantes são menos confiáveis?
Em outro experimento, os participantes assistiram a uma cena em que era dito a um ator que ele havia recebido uma pontuação perfeita em um teste. Ele então fazia um gesto de constrangimento ou orgulho e os voluntários passaram por testes, depois, para mediar o seu nível de confiança no ator com base nessa reação. O resultado? Ter mostrado sinais de constrangimento inspirou mais reações positivas dos espectadores. O estudo descobriu que as pessoas têm mais vontade de se aproximar e se sentem mais confortáveis em confiar em quem fica constrangido facilmente.
Segundo os pesquisadores, a questão que fica e pode ser estudada no futuro é: será que, por outro lado, pessoas excessivamente confiantes inspiram menos confiança?
Visto em: Super Interessante
domingo, setembro 09, 2012
O que a maconha tem a ver com a crise econômica?
De acordo com jornalista americano e associação espanhola, a planta pode ser parte da saída para dívidas públicas. Doug Fine, que já colaborou para o jornal Washington Post e a revista Wired, acaba de lançar, nos Estados Unidos, o livro Too High to Fail – Cannabis and the New Green Economic Revolution (em tradução livre: Muito Chapado para Fracassar – Maconha e a Nova Revolução Econômica Verde).
Fine passou um ano em uma comunidade rural no condado de Mendocino, na Califórnia, para escrever este livro. Lá o plantio da Cannabis para fins medicinais é autorizado pelo xerife da cidade, mediante o pagamento de taxa. Cada produtor pode cultivar no máximo 99 mudas da planta, para não passar por cima da lei federal, que determina prisão para quem tiver 100 mudas ou mais.
O que o jornalista constatou:
- 80% da economia de Mendocino é movimentada por conta da droga: por ano, são gerados de US$ 6 bi a US$ 8 bi;
- Segundo professor de economia de Harvard entrevistado no livro, em 2011 a droga poderia ter gerado impostos no valor de US$ 6,2 bilhões ao governo. Se a planta fosse legalizada, o lucro poderia ser de US$ 47 bilhões;
- A Cannabis industrial – para os setores têxtil, alimentício e energético – tem mais potencial econômico do que para o uso medicinal.
“Imagine se a economia americana se beneficiasse desses números, em invés de eles irem para as contas de gangues criminosas”, afirma o jornalista em seu site.
Enquanto alguns Estados dos EUA consideram votar pela legalização da maconha para uso recreativo nas próximas eleições de novembro, a população da pequena cidade de Rasquera, na região espanhola da Catalunha, aprovou por plebiscito a plantação da erva para pagar as dívidas da crise financeira.
O cultivo, para consumo social, será feito pela ABCDA – Associação de Barcelona de Autoconsumo de Cannabis, que é legal e tem cinco mil sócios, em terrenos alugados da prefeitura da cidade. A ABCDA pagará 550 mil euros por mês. Estima-se que em dois anos a dívida de Rasquera estará quitada.
Para reduzir seu impacto ao meio ambiente, as plantações propostas por Doug Fine e pela ABCDA poderiam se inspirar na norma da cidade de Boulder, no Colorado, que exige fontes limpas de energia para o cultivo de maconha (leia Plantadores de maconha precisam compensar emissões de carbono).
Visto em: Super Interessante
quinta-feira, agosto 30, 2012
2+2=5
Trecho retirado do livro “1984” de George Orwell, interpretado pelo dublador Guilherme Briggs, apresentado no Nerdcast 229.
Vale conferir o podcast mencionado acima, e ler o livro também. Acredito que deveria ser cobrada a leitura dele nas escolas. A população cresceria com outra visão da sociedade e da política.
domingo, agosto 26, 2012
Um Universo que não foi feito para nós
Trechos do livro "Pale Blue Dot: A Vision of the Human Future in Space" de Carl Sagan, narrado pelo mesmo. Mais especificamente, do capítulo intitulado "Um Universo que não foi feito para nós".
Vídeo legendado basta ativar a legenda no player.
quinta-feira, agosto 16, 2012
Ficar apaixonado diminui o estresse
Cego e tranquilo – é assim que o amor vai te deixar. Pelo menos se o romance ainda for recente.
Um grupo de pesquisadores da Universidade de Bar-Ilan, em Israel, convidou 112 participantes, entre solteiros e pessoas que namoravam há menos de três meses, para assistir a seis vídeos (cada um com um tipo de mensagem: negativa, positiva ou neutra). Enquanto viam os filmes, eles passavam por exames de eletrocardiograma para mostrar as mudanças no ritmo dos batimentos cardíacos, controlado pela respiração.
Durante os filmes com mensagens negativas, os 55 solteiros tiveram menor variação no ritmo dos batimentos cardíacos – e isso é associado ao estresse (em situações de relaxamento o coração normalmente bate em vários ritmos diferentes). “Enquanto os solteiros tiveram diminuição na arritmia respiratória, que indica um estresse fisiológico, essa queda não foi observada entre os novos amantes”, conta Inna Schneiderman, líder da pesquisa. Os apaixonados registraram variações cardíacas normais e saudáveis.
Pesquisadores suspeitam que a ocitocina, chamado de “hormônio do amor” (responsável pelo sentimento de ligação que temos com nossos amigos, familiares e amores), seja a culpada. Esse hormônio é liberado, por exemplo, quando abraçamos ou beijamos alguém – e ele ajuda a dar ao corpo uma sensação de bem estar e a reduzir o estresse. Especula-se que o corpo dos apaixonados produza mais ocitocina do que o dos solteiros. Logo, eles ficam menos estressados.
Sem contar o otimismo dos recém-apaixonados – tudo é lindo. E aí nem mesmo os filmes negativos parecem abalar o bom humor deles.
Não dá para discordar muito, né?
Visto em: Super Interessante
sexta-feira, agosto 10, 2012
terça-feira, agosto 07, 2012
Adianta votar nulo?
Em nosso regime democrático, vários partidos políticos exercem o direito de oferecer a seus candidatos a disputa eleitoral. Em contrapartida, cabe aos cidadãos avaliarem e escolherem quais seriam os candidatos mais adequados aos seus interesses e anseios. Mediante a ampla variedade de opções, chegamos à conclusão de que vivemos em um regime político dotado de amplas liberdades, onde o cidadão tem acesso a todo tipo de discurso e proposta.
Contudo, quando nos lembramos do quão grave é o problema da corrupção entre os nossos representantes, acabamos por enfrentar um dilema. Afinal, qual seria o sentido de ser perder tempo avaliando e escolhendo um candidato que, mais cedo ou mais tarde, seria denunciado (ou não!) pela participação em algum esquema de corrupção ou no desvio de verbas públicas? É mediante esse questionamento que vários eleitores acabam fazendo opção pelo voto nulo.
Ultimamente, correram vários boatos de que o voto nulo seria capaz de invalidar todo um processo eleitoral. No caso, se mais da metade dos eleitores votassem nulo, deveria acontecer um novo processo eleitoral formado por outros candidatos. A premissa dessa hipótese se assenta no artigo 224 do Código Eleitoral, que diz que “se a nulidade atingir mais da metade dos votos do país nas eleições, (...) o Tribunal marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 (vinte) a 40 (quarenta) dias".
Para muitos, esse artigo faz com que o voto nulo se transforme não só em uma arma de protesto, mas também em uma forma de se alterar a configuração do cenário eleitoral. Entretanto, de acordo com uma recente interpretação do TSE, essa nulidade só invalida as eleições quando os votos são anulados por causa de alguma fraude que determine sua desconsideração. Por tanto, se mais de cinquenta por cento dos votos dos cidadãos optam pelo voto nulo, prevalece a escolha daqueles que votaram em algum candidato.
Dessa forma, quando um cidadão vota nulo, ele acaba abrindo brecha para que um candidato ruim acabe vencendo a eleição com um número menor de votos necessários. Assim, acaba sendo preferível depositar suas esperanças em candidato ou legenda que sejam parcialmente satisfatórios do que facilitar a vida de um candidato com perfil questionável. No final das contas, a opção pelo voto nulo acaba se transformando em um ato de passividade mediante o cenário político vigente.
Ainda assim, existem aqueles que persistem em votar nulo por outras razões de ordem ideológica. Os anarquistas, por exemplo, optam pelo voto nulo por não reconhecerem a necessidade de autoridades e políticos capazes de interferirem na vida em sociedade. Dessa forma, expressam o seu repúdio ao Estado, às leis e governantes indicando que não se interessam naquilo que eles têm a oferecer. Certos ou errados, a atitude dos anarquistas também prova outra faceta de nossa democracia: a não escolha.
Visto em: Brasil Escola
domingo, agosto 05, 2012
5 anos…
Após 5 anos e algumas milhares de visitas, o Listra Branca completa hoje meia década de vida. E venho agradecer a todos que de certa forma contribuem para essa ideia continuar viva. Pois, mesmo que não haja ninguém mais vendo, a palavra sempre estará aqui. E vocês que visitam o blog só me dão mais força para pesquisar, escrever e postar. Você que me encontra e me diz que gosta de ver o blog, este post é em sua homenagem e só tenho uma coisa a dizer: MUITO OBRIGADO!!!
quinta-feira, agosto 02, 2012
Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge
Desde que ouvi falar da existência do terceiro filme de Batman com Christopher Nolan, a expectativa já foi lá na estratosfera. Um diretor que já fez filmes como Amnesia, A Origem, e os dois últimos longas do Batman (sejamos francos, ele salvou a péssima imagem que o herói tinha no cinema), não era de se esperar menos que um “bom filme”. “Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge”, é um filme denso, e essa é a diferença que Nolan faz. Não é apenas um filme de herói, cheio de pancadaria, ele tem um enredo que te envolve, uma trama cheia de pontas, que você ao longo do filme tenta juntar e por fim sua mente explode.
Superar a expectativa do ultimo filme (“Batman – O Cavaleiro das Trevas”), não é uma tarefa fácil. O Coringa é um vilão “carismático”, sarcástico e desmiolado, isso tudo juntando com a grande atuação de Heath Ledger, faz do “Cavaleiro das Trevas” um filme sombrio, porém mais divertido. E é nesse ponto que muitas pessoas podem não gostar do filme, ele é sombrio, mas não é tão divertido (no sentido de graça). A trama do filme transforma essa trilogia em saga.
A começar com o vilão da história, Bane é a maldade em pessoa, um cara que não tem pressa, e planeja de certa forma que tudo dê certo. Comparando aos outros vilões, Bane é bem mais casca grossa, ele não que ser apenas mal, ou ver o circo pegar fogo, ele quer cumprir seu plano. E ele só quer tirar o poder dos ricos e dos militares e entregar ao povo. Assim o caos é inevitável.
Bruce Wayne tinha aposentado o Batman após a morte de Dent, Gotham vivia tempos de paz, mas antes da tormenta sempre tem a calmaria. E Bane sabe muito bem como fazer uma tempestade. E o orgulho de Batman torna ele um tolo, pensando que está lidando com um qualquer. Bane o destrói e é por isso que Bruce tem que se reerguer, ressurgir das trevas, e isso tudo faz do filme um excelente desfecho para a trilogia.
Não podemos esquecer da inserção da Mulher-Gato no filme e sua subtrama que são muito boas, além do convívio de Bruce e Alfred, intensificado nesse longa. “O Cavaleiro das Trevas Ressurge” não tem o charme da novidade e nem tanto apelo popular. Mas amarra as pontas da trilogia e a transforma em saga. A base de um bom personagem é a transformação pela qual ele passa. Em “Begins”, Bruce Wayne é um jovem materialista movido pela vingança. No segundo filme, sua autoconfiança é comprometida por causa de um vilão incontrolável. De vigilante, passou a assumir, ao mesmo tempo, os postos de vilão (para as autoridades) e mártir (para os fracos e oprimidos de Gotham). Agora, ele é herói de verdade. E é isso o que faz do filme o mais importante da trilogia.
terça-feira, julho 31, 2012
domingo, julho 29, 2012
Energia sem destruição
Sexta maior economia mundial, o Brasil precisará de mais energia para manter seu nível de crescimento econômico. Mas como ter energia de forma limpa e sustentável sem precisar queimar carvão e petróleo, consideradas fontes dos séculos passados?
Dois artigos publicados recentemente na imprensa mostram a visão equivocada do governo para ampliar sua produção energética, de olho na bacia hidrográfica da Amazônia e sem dar o devido valor ao potencial do país para matrizes renováveis de menor impacto ambiental, como a energia solar e a eólica.
Em seu blog, Miriam Leitão mostra como é necessário, para o Brasil, aproveitar melhor o vento e o sol para produzir energia. Ambas têm aumentado a participação, mas, em termos absolutos, a maior oferta de energia nova virá das hidrelétricas, que trarão enormes impactos ambientais desnecessários a um país como o Brasil, onde há sol e vento de sobra.
Só na Amazônia fala-se da construção das usinas de Belo Monte, Jirau, Santo Antônio e de Tapajós. Esta última, muito polêmica por estar dentro da primeira unidade de conservação demarcada na Amazônia Legal e porque irá inundar uma área quase do tamanho da cidade de São Paulo e que junto com as usinas de São Luiz e Jatobá produziria pouco mais da metade de Itaipu, segundo informa o jornal Valor Econômico.
Os benefícios socioeconômicos são pequenos diante do tamanho dos impactos ambientais, além de desnecessários no caso do Brasil, que ainda tem muito potencial para explorar nas energias renováveis. Como escreve Miriam Leitão, "hoje, já se derrubou a ideia de que se for hídrica é boa. Depende de inúmeros fatores como, por exemplo, o impacto na construção. Há hidrelétricas melhores e outras piores".
Visto em: Greenpeace
sexta-feira, julho 27, 2012
A síndrome da desmotivação
Frustrações profissionais no dia-a-dia são algo normal. O problema é quando se tornam rotina a ponto de deflagrar a síndrome de burnout, uma condição de estresse e desânimo extremo com o trabalho. O mal já acomete 30% dos trabalhadores brasileiros, mostra uma pesquisa recém-concluída pela International Stress Management Association no Brasil. Trata-se de uma exaustão mental e física que se inicia com um sentimento de injustiça e falta de reconhecimento, descreve a psicóloga Ana Maria Rossi, que preside a instituição. Por fim, evolui para ineficiência e acomodação. Queda de rendimento, absenteísmo e dificuldade de concentração acompanham a tal síndrome. Não raro, o descontentamento resulta em gastrite, depressão, sem falar no impacto negativo no ambiente profissional.
Visto em: Revista Saúde
sexta-feira, julho 20, 2012
Falar mal dos outros é a melhor maneira de fazer amizades
Pra homenagear o Dia do Amigo, uma dica pra que está procurando por novos. É verdade: o veneno aproxima as pessoas. Se você perguntar a um grupo de amigos porque eles são amigos, eles provavelmente vão dizer que gostam das mesmas coisas e das mesmas pessoas. Mas desgostar das mesmas pessoas também é um fator bem importante. É o que aponta um estudo feito nas universidades de Oklahoma e do Texas (EUA).
Primeiro, os pesquisadores colocaram os participantes para lembrar de como nasceram suas amizades mais duradouras (e a maioria tinha sido compartilhando opiniões negativas sobre os conhecidos em comum). Depois, perguntaram sobre como eles agiam em relação às outras pessoas quando estavam com os três amigos mais próximos (e a tendência mais forte era falar mal do pessoal ao redor — tipo a sua turma falando mal do bumbum alheio na praia, sabe?).
Por fim, propuseram um teste que mostrou que se você conhece uma pessoa que faz as mesmas ressalvas que você sobre o comportamento das outras pessoas (“ela fala alto demais”, por exemplo), as chances de você gostar dela são maiores. “Não é que a gente goste de não gostar das pessoas”, diz uma das autoras do estudo, Jennifer Bosson. “É que a gente gosta de conhecer pessoas que não gostam das mesmas pessoas”, explica.
Visto em: Super Interessante
terça-feira, julho 10, 2012
Endorfina: o combustível da paixão
Você é um apaixonado; use as asas de Cupido e voe mais alto que os seres comuns, escreveu William Shakespeare em Romeu e Julieta. Estar apaixonado é muito mais do que viver um momento mágico a dois. Atualmente, a ciência sabe que as asas do Cupido dependem de reações químicas das endorfinas (um tipo de hormônio) em nosso cérebro para alçar voo. A paixão causa um turbilhão de emoções, muitas vezes contraditórias e volúveis e que podem levar a um “embaçamento” da visão crítica do outro, fazendo com que a mágica vire pesadelo.
A médica fisiologista Cibele Fabichak, especializada em neurobiologia do amor, autora do livro Sexo, Amor, Endorfinas & Bobagens (Editora Novo Século), explica que a paixão, fase inicial do amor, é um estado alterado do cérebro, em que um coquetel de hormônios (as endorfinas) e de outras substâncias provoca euforia, intensa busca por satisfação e sensação indisfarçável de felicidade.
É aí onde mora o perigo: morar junto precocemente, comprar um imóvel junto, emprestar dinheiro para o parceiro ou até engravidar sem planejamento podem ser exemplos de equívocos cometidos por casais submersos nos hormônios da paixão, comenta.
Características - Entre os sinais característicos da paixão, estão euforia, intensa busca por satisfação sexual, sensação indisfarçável de felicidade, respiração acelerada, pensamentos obsessivos, a focalização insistente somente nas qualidades do ser amado.
Os estudos indicam que isso ocorre em função de certos hormônios e substâncias que “ligam” áreas cerebrais do prazer e “desligam” algumas áreas do julgamento crítico. A endorfina – um tipo de opioide – é liberada no cérebro em grandes quantidades durante a paixão e produz uma sensação de prazer e relaxamento.
Este mesmo estado inibe outras regiões que reduzem o discernimento crítico sobre o ser amado, explica a médica. “O cérebro nos engana e cria uma percepção irreal do outro, em que defeitos não existem, o medo do desconhecido é drasticamente reduzido, e os critérios de avaliação racional do parceiro estão muito diminuídos”, alerta a especialista.
Diminuir as expectativas ajuda a ver melhor o outro
O antídoto para as loucuras da paixão sugere Cibele Fabichak, seria reduzir racionalmente as expectativas enquanto se busca o conhecimento do outro. A saída para o indivíduo apaixonado é não perder de vista o que se passa em seu corpo, onde “o trio – sexo, paixão e endorfinas – pode levar a desfechos trágicos e até mortais”.
É importante trazer a racionalidade para dentro de um momento irracional, fazer um check-list para poder decolar com segurança. “As expectativas são criadas cumulativamente no decorrer da vida. Criam-se modelos futuros de candidatos a paixão, o ser perfeito”. Ela lembra que em alguns países orientais os casamentos iniciam-se sem o conhecimento prévio do casal, que se relaciona sem paixão. Apesar disso, estudos revelam que entre os casais indianos, que se encontraram dessa forma e vivem há mais de 20 anos juntos, o contentamento é maior do que o verificado na sociedade ocidental. “Eles entram no relacionamento com zero por cento de expectativa e vivem uniões duradouras”, afirma.
A especialista lembra que muitos apaixonados já sofreram por não enxergar os defeitos do ser amado. “Por isso acho que vale a pena meditarmos um pouco mais sobre esse turbilhão de emoções e hormônios com que convivemos diariamente, buscando conhecer melhor a química da paixão, para fazermos boas escolhas em nossa vida”, aponta.
Onde moram as emoções:
Sistema límbico – É a unidade do cérebro responsável pelas emoções. É uma região constituída de neurônios, células que formam uma massa cinzenta;
Tálamo - Parte do cérebro correlacionada com as reações da reatividade emocional do homem e dos animais;
Hipotálamo – Área do cérebro que controla o comportamento e várias condições internas do corpo, como a temperatura, o impulso para comer e beber etc.;
Área tegmental ventral - Grupo de neurônios localizados em uma parte do tronco cerebral. Uma parte dele secreta dopamina. A descarga espontânea ou a estimulação elétrica dos neurônios da região do paminérgica mesolímbica produz sensações de prazer, algumas delas similares ao orgasmo.
Visto em: Ciência e Cultura
segunda-feira, julho 09, 2012
Não são apenas músicas…#6
Keane – Everybody's Changing
You say you wander your own land
But when I think about it
I don't see how you can
You're aching, you're breaking
And I can see the pain in your eyes
Says, everybody's changing
And I don't know why
So little time, try to understand that I'm
Trying to make a move just to stay in the game
I try to stay awake and remember my name
But everybody's changing and I don't feel the same
You're gone from here
Soon you will disappear
Fading into beautiful light
'Cause everybody's changing
And I don't feel right
So little time, try to understand that I'm
Trying to make a move just to stay in the game
I try to stay awake and remember my name
But everybody's changing and I don't feel the same
domingo, julho 08, 2012
Se você é forever alone, o Facebook não vai te ajudar
Estima-se hoje que mais de 840 milhões de pessoas no mundo tenham uma conta ativa na rede social Facebook. Desse tanto de gente, mais de 50% posta pelo menos um status update por dia. Sem dúvidas, o Facebook é o site #1 em procrastinação.
Muita gente acha que o Facebook (ou qualquer rede social da mesma natureza) é um ótimo lugar para as pessoas tímidas se soltarem. É uma espécie de paraíso para os “forever-alone’s” da vida. É um ótimo lugar para pessoas que têm baixa auto-estima — o que cria uma enorme dificuldade em estabelecer relacionamentos interpessoais. Geralmente pessoas com baixa auto-estima não conseguem “se abrir” facilmente em relacionamentos não-virtuais. Mas por que isso acontece? Ora, a insegurança e o medo da reprovação são muito grandes, o que as tornam cada vez mais ansiosas, tímidas e introvertidas. Mas para algumas pessoas, o Facebook é o espaço onde elas podem se abrir e sofrer menos (ou de maneira diferente) reprovações e julgamentos.
Mas a pergunta mais interessante é: será que essa exposição no meio virtual traz algum benefício para as relações interpessoais (relações não-virtuais)? Alguns terapeutas acham que sim. Acham que a chance de se abrir virtualmente ajuda a se abrir pessoalmente — o que é extremamente importante para qualquer desenvolvimento de intimidade. Mas será? Será que o Facebook cura o efeito forever-alone?
Amanda Forest e Joanne Wood (ambos da Universidade de Waterloo no Canadá) tentaram responder a essa pergunta. Mais especificamente, eles queriam saber se, de fato, (1) as pessoas que têm baixa auto-estima veem o Facebook como um lugar seguro para se abrirem; (2) que tipo de coisas elas postam e (3) que tipo de resultado elas têm ao se abrirem no Facebook. Será que elas passam a receber mais atenção das outras pessoas?
Para responder à primeira pergunta, os pesquisadores mediram a auto-estima de um grupo de usuários do Facebook (eles utilizaram uma escala chamada Rosenberg Self-Esteem Scale) e mediram, através de um questionário, se eles viam ou não o Facebook como um local bom e seguro pra se exporem. Conforme era de se esperar, as pessoas com baixa auto-estima, de fato, acham o Facebook um lugar seguro para serem mais abertas. Mas que tipo de coisas eles postam? Para responder a essa pergunta, os pesquisadores pediram que os participantes fornecessem os últimos dez “status updates” da conta deles. Esses updates foram analisados por um grupo de codificadores (que não sabiam do propósito do estudo) em termos do seu grau de negatividade. Eles queriam saber se as pessoas de baixa auto-estima têm uma tendência maior a postar coisas do tipo “Nossa, meu dia foi uma merda” ao invés de “Hoje o dia está lindo“.
Os resultados mostraram que as pessoas com baixa auto-estima têm uma tendência muito maior para postar coisas negativas quando comparadas com as pessoas de auto-estima alta. Os pesquisadores pediram ainda que um grupo de estranhos lessem os updates e pressionassem (ou não) o botão “curtir”. De novo, como era de se esperar, os updates negativos receberam muito menos “eu curti” do que os outros mais positivos.
Apesar dos resultados serem bem plausíveis, é possível que as pessoas tenham “curtido” menos os updates negativos simplesmente por que se tratavam de pessoas desconhecidas. Pode ser que, ao ver um update negativo de alguém que você conhece, você vá se importar mais do que um update de uma pessoa que você não conhece. Para verificar essa possibilidade, os pesquisadores mediram o número de comentários e “curtidas” que os updates receberam dos amigos dos participantes. E o resultado foi: NÃO. Não adianta! Mesmo dos amigos, os updates negativos receberam menos atenção. O mais interessante foi notar que os updates negativos postados por pessoas com alta auto-estima receberam mais atenção do que os updates negativos de pessoas como baixa auto-estima. A ideia é que se você tem alta auto-estima (e publica coisas positivas com mais frequência) quando você publica algo negativo, as pessoas se preocupam. Mas se você têm auto-estima baixa e sempre publica coisas negativas, as pessoas simplesmente não ligam — pois é isso que esperam de você.
Por isso, se está se sentindo forever-alone, o Facebook não vai te ajudar! O ideal é que pare de postar coisas negativas.
Visto em: Cognando
domingo, julho 01, 2012
Vamos olhar o mundo um pouco diferente
Não gosto de fazer propaganda gratuita, mas a Coca-Cola ultimamente tem feito vários comerciais que entram na categoria épica. Todos mostrando que o mundo não é toda aquela maldade que aparece em jornais e televisão.
terça-feira, junho 26, 2012
Morre o Solitário George
Tartaruga-gigante era a última da subespécie e vivia no arquipélago de Galápagos
O arquipélago de Galápagos perdeu seu habitante mais ilustre no domingo. Lonesome George – o Solitário George – foi encontrado morto no centro de criação de tartarugas terrestres da ilha Santa Cruz, conforme nota divulgada pelo Parque Nacional Galápagos. George tinha entre 100 e 120 anos, mais de um metro de carapaça e pesava 98,6 quilos. Era o último exemplar de sua subespécie a habitar a reserva ecológica equatoriana. A suspeita é de que uma parada cardíaca tenha provocado a morte do animal. Uma autópsia será realizada para identificar a causa.
As ilhas de Galápagos são consideradas o maior laboratório “vivo” de biologia, até por terem recebido o pai da Teoria das Espécies, Charles Darwin, em 1835. O arquipélago ajudou o cientista a desenvolver seus estudos sobre a evolução dos animais. Parece que a seleção natural chegou também para a família de George.
Os pesquisadores do parque tentavam desde 1993 evitar a extinção da subespécie Chelonoidis nigra abingdoni por meio de processos de reprodução, que não deram certo, nem por acasalamento nem por inseminação artificial. As tartarugas de galápagos foram alvo de caçadores no século 19, o que desencadeou o processo de extinção.
“A morte do Solitário George representa a perda de um símbolo da luta pela perpetuação da biodiversidade do planeta”, diz o coordenador do Projeto Tamar/ICMBio, Guy Marcovaldi. De acordo com autoridades do parque, cerca de 20 mil tartarugas gigantes de outras subespécies ainda vivem nas ilhas do Equador.
Que ilha é esta?
- O arquipélago de Galápagos fica no oceano Pacífico, a aproximadamente mil quilômetros a Oeste da costa do Equador. Rodeado por mais de 45 mil km² de reserva marinha, seu nome oficial é Colombo, mas ficou conhecido como Galápagos por causa das tartarugas-gigantes. É formado por 13 grandes ilhas vulcânicas, seis ilhas pequenas e 107 rochas e ilhotas, totalizando uma área de 8 mil km².
- Todos os répteis do arquipélago, metade das espécies de aves, 32% das plantas e 25% dos peixes, e mais um bom número de invertebrados são encontrados apenas naquelas ilhas. Entre as mais visitadas estão Espanhola, Floreana, Santa Cruz, Isabela, Fernandina e Bartolomé. Solitário George vivia em Santa Cruz.
- A Unesco incluiu Galápagos na lista de patrimônios da humanidade em 1978 e, em dezembro de 2001, a declaração foi ampliada para reserva marinha. O número de turistas que entram na ilha é limitado.
Visto em: A Notícia
domingo, junho 24, 2012
À Descoberta Do Amor
Ensaia um sorriso
e oferece-o a quem não teve nenhum.
Agarra um raio de sol
e desprende-o onde houver noite.
Descobre uma nascente
e nela limpa quem vive na lama.
Toma uma lágrima
e pousa-a em quem nunca chorou.
Ganha coragem
e dá-a a quem não sabe lutar.
Inventa a vida
e conta-a a quem nada compreende.
Enche-te de esperança
e vive á sua luz.
Enriquece-te de bondade
e oferece-a a quem não sabe dar.
Vive com amor
e fá-lo conhecer ao Mundo.
Mahatma Gandhi
terça-feira, junho 19, 2012
Não são apenas músicas…#5
Nirvana – You Know You’re Right
You Know You're Right
I will never bother you
I will never promise too
I will never follow you
I will never bother you
Never speak a word again
I will crawl away for good
I will move away from here
You won't be afraid of fear
No thought was put into this
I always knew it would come to this
Things have never been so swell
I have never failed to felt
Pain
Pain
Pain
You know you're right
You know you're right
You know you're right
I'm so warm and calm inside
I no longer have to hide
Lets talk about someone else
Steaming soup against her mouth
Nothing really bothers her
She just wants to love herself
I will move away from here
You won't be afraid of fear
No thought was put into this
I always knew it'd come to this
Things have never been so swell
I have never failed to felt
Pain
Pain
Pain
Pain
Pain
You know you're right
You know you're right
You know you're right
You know you're right
You know you're right
You know you're right
You know you're right
You know you're right
You know you're right
You know you're right
You know you're right
You know you're right
You know you're right
You know you're right
You know your right
You know your right
You know your right
Pain